O empresário Marco Antônio Cruz Salen, que estava preso desde esta quinta (12) na sede da Comissão Investigativa do Crime Organizado (Cico), foi solto na madrugada desta sexta (13) por determinação do desembargador José Ribamar Oliveira.
Marco Antônio é irmão do ex-deputado estadual maranhense Alexandre Salem está sendo acusado de ter aplicado golpes cujo valor pode chegar a R$ 7 milhões em empresas piauienses, segundo dados da polícia.
A decisão da Justiça foi acatada pela Cico, mas revoltou o delegado Bonfim Filho. "Nunca em meus 25 anos de polícia vi algo assim, um criminoso ser solto na madrugada", declara. Entretanto, o militar crê que uma nova prisão preventiva deve ser pedida.
“Ele foi posto em liberdade por volta da meia noite e meia através de um hábeas corpus impetrado pelo plantão da Justiça”, diz. A prisão preventiva foi solicitada para preservar as investigações e evitar que o acusado escondesse ou eliminasse provas que pudessem encriminá-lo.
“Mas a soltura não vai nos impedir de fazer a investigação. Tão logo tenhamos novos subsídios, pediremos uma nova prisão”, garante o delegado da Cico. Segundo Bonfim, o fato de Marco Antônio ser libertado não deixa a polícia desestimulada. “Essa é uma prática comum da Justiça: prender, depois soltar”, analisa.
Bep
Sobre a liberação de acusados do assalto ao Banco do Estado do Piauí em novembro de 2008, Bonfim afirma que apenas dois elementos foram soltos. “Eles são os que apenas deram o apoio logístico. A grande maioria dos outros colocou as armas, seqüestrou a família, fez o assalto. Espero que a justiça não solte estes, que são de alta periculosidade”, declara.
Sobre a liberação de acusados do assalto ao Banco do Estado do Piauí em novembro de 2008, Bonfim afirma que apenas dois elementos foram soltos. “Eles são os que apenas deram o apoio logístico. A grande maioria dos outros colocou as armas, seqüestrou a família, fez o assalto. Espero que a justiça não solte estes, que são de alta periculosidade”, declara.
Flash de Yala Sena
