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Prefeitura descarta fechamento dos hospitais de campanha em Teresina

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Foto: Rômulo Piauilino

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), descartou nesta quarta-feira (29) o fechamento dos hospitais de campanha do município, mesmo os números da 15º pesquisa sorológica mostrarem uma queda de 30% no número de óbitos e estabilização da taxa de transmissibilidade, o chamado r-zero, que está abaixo de 1 por duas semanas seguidas. 

“Os hospitais têm que trabalhar com disponibilidade de pelo menos 30% de sua capacidade. Existe uma exigência de ociosidade de leitos para que nós possamos suprir qualquer eventual repique da doença. Não podemos falar de imediato de nenhum tipo de redução de leitos. Não podemos falar em fechamento de hospitais de campanha”, disse o prefeito em entrevista à TV Cidade Verde.

Caso haja um aumento de casos por conta da retomada da economia, Firmino disse que o município precisa estar preparado.

“O hospital de campanha se constitui na nossa rede de segurança para atender não apenas a população do interior do estado, mas eventualmente para atender um repique que possa acontecer na cidade por conta da retomada econômica, declarou.

Firmino ressaltou que agora não é o momento de se pensar em fechar leitos. “Não está no momento de se discutir fechamento de leitos, pelo contrário, temos que manter os leitos abertos”, comentou.

Foto: Reprodução/TV Cidade Verde

Teresina possui três hospitais de campanha geridos pela prefeitura: Pedro Balzi, João Claudino e Lar da Fraternidade, este último passou a receber apenas idosos dos abrigos da cidade que estejam com quadro leve da doença e necessitem de isolamento. Segundo Firmino, são os hospitais de campanha que dão o termômetro sobre o avanço da covid-19.

“No Hospital de Campanha João Claudino temos lá o percentual de 60 leitos de UTI e é ele que nos dá segurança de que, mesmo com o pico no interior e com algum eventual rebote na cidade de Teresina, vamos ter capacidade de atender a toda população. É muito cedo para se falar nisso (fechar leitos). Não está na pauta da cidade no momento. É uma questão para ser encarada daqui a 4, 5 semanas de acordo com a evolução da doença”, finalizou Firmino.

Hérlon Moraes
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