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Borderline: transtorno requer cuidados extras

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Foto: Pixabay/ fotos gratis

A pessoa parece estar bem, feliz. Depois, irrita-se e trata mal os demais. Passados alguns minutos ou horas, a euforia retorna, para em pouco tempo transformar-se em quadro depressivo. Essa é a característica principal de um portador do transtorno borderline.

A instabilidade faz parte do dia a dia. Diferentemente do bipolar, o padrão de comportamento no transtorno borderline oscila rapidamente. Em alguns casos, o paciente até mesmo se mutila. Não há explicação para o aparecimento do problema, nem existem pessoas mais propensas.

Tratamento

Quem tem transtorno borderline demora para buscar ajuda. Tudo porque não sente sintomas físicos que incomodem. Eles simplesmente pensam que são assim e que o mundo está errado. Sem a ajuda necessária, o indivíduo perde amizades, emprego e status social.

Em alguns casos, a pessoa parte para o uso de drogas, sente depressão e ansiedade. O tratamento é feito com remédios de uso permanente e psicoterapia a longo prazo.

De tempos em tempos, o paciente deve retornar para a psicoterapia para manutenção ou então nos momentos de crises.

Pelos sintomas, sabe-se que é difícil conviver com os portadores do distúrbio borderline. Quando a pessoa aceita a medicação e segue a terapia, o convívio é mais fácil. Familiares e amigos devem tratar os portadores da doença de forma amigável e firme, mas sem agressividade. Devem mostrar que ela é uma pessoa instável e que talvez necessite de algum tratamento para isso.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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