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Construtoras são investigadas em suposto desvio de recursos para obras em escolas

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu mandados de busca e aprensão em endereços de empresários ligados a duas construtoras que, supostamente, foram usadas em um esquema criminoso de fraude a licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Os supostos crimes teriam relação com contratos ligados ao município de Guadalupe, no interior do Piauí, com dinheiro destinado para obras em escolas na cidade. 

Os mandados judiciais foram cumpridos neste sábado (14) nas cidades de Teresina e José de Freitas, sedes das Construtoras Plennus Ltda e Ene Construtora & Serviços de Limpeza Ltda. 

A investigação aponta que a construtora Plennus teria participado de esquema de desvio de recursos públicos, em contratos celebrados entre a empresa e o município de Guadalupe para a realização de obras de engenharia em unidades escolares do município. Dados do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE) indicam que a construtora não possui capacidade operacional para execução da obra, pois não tem registrados em seu nome funcionários e veículos. 

"A sede da empresa em José de Freitas nem sequer possui identificação", informou o Gaeco. 

As investigações dão conta ainda que a empresa Plennus foi criada em 2013, mas somente, neste ano, passou a contratar com o poder público. 

No primeiro contrato que celebrou com o município de Guadalupe, a empresa teria recebido mais R$ 340 mil pela obra de ampliação da Unidade Escolar Sebastião Pereira Lima. A construtora teria vencido ainda mais duas tomadas de preços em Guadalupe para ampliação de uma creche estimada em mais de R$ R$ 612 mil e reforma e ampliação de outra escola no valor que ultrapassa R$ 464 mil, informou o Gaeco.

Em relação a outra construtora investigada (Ene Construtora & Serviços de Limpeza Ltda), o Gaeco informou que "ocorreu em virtude de um dos investigados ser sócio da empresa e a suspeita de utilização da referida empresa para simular concorrência em procedimento de licitação", completou o Gaeco. 

O Cidadeverde.com tenta contato com as duas empresas citadas pelo Gaeco. 

 

Graciane Sousa
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