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Casa de Punaré acolheu 17 adolescentes em situação de vulnerabilidade em 2020

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A unidade de acolhimento Casa de Punaré, vinculada à Prefeitura de Teresina, recebeu durante este ano 17 adolescentes, sendo 16 da capital e 01 do interior do Estado, que estavam em situação de vulnerabilidade e violação de direitos. A acolhida feita por meio da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) visa garantir o acesso à Proteção Social Especial, de forma integral, excepcional e provisória, aos adolescentes do sexo masculino, que estão em processo de rompimentos dos vínculos familiares.

O coordenador da Casa de Punaré, Luiz Brandão, explica que o espaço desenvolve trabalhos pedagógicos e para a garantir a integridade física dos adolescentes, bem como atua para a reinserção no seio familiar ou no acesso ao projeto Família Acolhedora. Neste mês de dezembro, 07 adolescentes ainda permanecem no espaço.

“Nós acolhemos adolescentes que tiveram seus direitos violados no seio familiar. Quando descartada a possibilidade de colocação no ambiente de origem, eles vão para uma família extensa ou substituta. A gente trabalha com vidas e quando conseguimos que um desses adolescentes retorne para a sua casa, de onde não deveria ter saído, ficamos felizes. Esse é o nosso objetivo maior”, comenta o coordenador.

Para garantir esse direito de reinserção, os profissionais que atuam na entidade realizam diversas atividades como a escuta qualificada individual, atuação de grupos com os adolescentes e suas famílias, oficinas pedagógicas, artesanato, visitas domiciliares, lazer e atividades esportivas, dentre outras.

O adolescente de iniciais P. F. S. tem 16 anos e esta há sete meses no local. Para ele o trabalho desempenhado pela equipe tem sido fundamental para a busca de novos objetivos na vida. “Aqui é um abrigo excelente com ótimos profissionais. Nosso grupo de adolescente é bem unido e buscamos um ajudar o outro. E quando eu sair daqui quero buscar melhores condições de vida e estudar”, revelou o adolescente.

A psicóloga Ana Carolina relata o quanto o trabalho desenvolvido é gratificante ao contribuir para a construção de uma nova história para os acolhidos. “São adolescentes que passaram por situações de violência e encontram aqui o cuidado e apoio necessário para serem reintegrados nas suas famílias da forma mais positiva possível. Realizar este trabalho com eles é gratificante”, pontua.

Mais informações sobre o atendimento realizado pela Casa de Punaré podem ser encontradas pelo 086 3213-9604.

Da Redação
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