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Moradores em área de risco terão treinamento para "primeiros socorros"

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A secretária municipal de Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), professora Eliana Lago, estuda a criação de um projeto para treinar os moradores que atualmente moram em áreas de risco em Teresina para adotar ações preventivas e as medidas iniciais emergenciais. O projeto está em elaboração e até o momento não possui muitos detalhes de como irá ocorrer. 

“Ainda é um projeto inicial, está sendo desenvolvido. Ele será projeto educativo e para que a comunidade também posso adotar as medidas emergenciais quando estiver em situação de risco. O que as pessoas podem ir fazendo enquanto o socorro, a Defesa Civil, chega ao local?”. 

Ao Cidadeverde.com, a secretária adiantou que os moradores passaram por treinamento com equipes da Defesa Civil e dos Bombeiros, além de outros profissionais voluntários. 

Eliana Lago relata que a Semcaspi monitora 56 áreas de risco vulneráveis a desastres, como alagamentos e deslizamentos, nas áreas urbana e rural de Teresina. 

“Esse acompanhamento é feito com visitações nesses locais. O que a gente objetiva é treinar os próprios populares, as próprias pessoas que estão lá, para que elas também – diante do risco – possam tomar as medidas iniciais. Podemos dizer que isso é um desejo da nova gestão de que a gente consiga treinar essas pessoas para essas situações”, diz.

A secretária esclarece que essas “áreas são consideradas de risco pelas próprias construções que são feitas nos locais, que muitas vezes não obedecem aos padrões estruturais previstos. Também devido ao próprio alagamento. Algumas áreas são bem mais sensíveis. Vivenciamos isso todos os anos: alagamentos e problemas com galeria”.

As esquipes da Semcasp vão refazer o plano de ação para melhor atender os moradores dessas áreas de risco. As famílias afetadas são acolhidas em projetos da própria prefeitura. 

Eliana Lago orienta que a população precisa comunicar imediatamente a situação à Defesa Civil para que as equipes possam se deslocar e adotar as medidas necessárias para a segurança de todos.

Venezuelanos

Sobre a atual situação dos venezuelanos em Teresina, a secretária esclarece que as famílias estão divididas em três abrigos em parceria com o Governo do Estado. “A estrutura foi disponibilizada pelo Estado. Nós temos o abrigo no Buenos Aires, no Poti Velho e no Emater”.

Nas visitas iniciais, a secretária relata que as coordenações passaram por mudanças. “Isso já estava previsto, o intuito é sempre melhorar. Ofertar o melhor serviço enquanto abrigados. Estamos com todos os outros parceiros tentando projetos, como a Fundação Wall Ferraz.  A gente pensa em recolocar essa população na sociedade”. 

A secretária afirma que uma nova rodada de conversa irá ocorrer nessa semana. Dessa vez, com o grupo abrigado no Buenos Aires.  Ela também afirma que um dos pontos a ser trabalho é o uso de bebidas alcoólicas dentro dos abrigos, que, por serem órgão públicos, o consumo desse tipo de bebida não é permitido. 

 

Carlienne Carpaso
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