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Nenhum município vacinará 100% dos trabalhadores na 1ª fase, diz superintendente

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O superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães, afirmou que nenhum município do Piauí irá vacinar 100% do total de trabalhadores de saúde, devido a quantidade reduzida de vacinas enviadas pelo Ministério de Saúde ao estado do Piauí. Diante dessa redução, a Sesapi (Secretaria Estadual de Saúde) precisou reorganizar a quantidade a ser distribuídas às regionais de saúde. A prioridade são os trabalhadores da saúde que atuam diretamente na linha de frente da Covid-19.

Veja aqui a tabela dos municípios.

“Os municípios em nenhum local do país conseguirão fazer 100% da sua totalidade. Será apenas 34%. Estamos conversando com os municípios, seguindo orientações técnicas do Ministério da Saúde, que neste momento, (sobre) a prioridade dos profissionais que estão na linha de frente. São os nossos heróis que ao longo de 11 meses estão trabalhando efetivamente no combate direto do coronavírus”.

A Sesapi reservou a segunda dose da vacina para a aplicação nas pessoas que irão receber o imunizante. “As pessoas que irão fazer a primeira dose, o Estado do Piauí, por reserva, não fez a distribuição da sua totalidade de 61 mil doses. O Estado do Piauí reservou a quantidade suficiente para que no momento certo a pessoa tenha condição de fazer a sua segunda dose. Com isso, apenas com as duas doses feitas, que ela vai conseguir adquirir a sua imunidade”.

Herlon Guimarães destaca que todos as regionais já receberam as doses da vacina. “Os nossos municípios já começam a se deslocar para as centrais de distribuição para fazer a aquisição das respectivas doses. Com isso, os nossos municípios começam a montar os seus cronogramas e estabelecer quais unidades de saúde farão (a aplicação) das vacinas”.

Público-Alvo

O superintendente ressalta neste momento é preciso respeitar a prioridade de aplicação por meio do público-alvo. Guimarães explica que o Brasil, inicialmente, teve apenas a disponibilidade de 6 milhões de doses. O Ministério da Saúde imaginava ter uma disponibilidade maior de vacinas; como não tiveram essa disponibilidade, então reduziram a porcentagem de distribuição de vacinas e também modificaram o público inicial.

“Neste momento iremos trabalhar com os profissionais de saúde. Temos o público de 60 anos que vive em instituições, que são abrigados. Essa população também terá o direito à vacinação. Isso faz parte de uma organização do município. Todos os nossos municípios têm listas com a qualidade de pessoas que vivem nesses abrigos. Nós também temos o terceiro público, que são as pessoas com deficiência acima de 18 anos que vivem em abrigo. 

O superintendente acrescenta que “ao passo que o Ministério da Saúde comece a fornecer mais doses de vacina para o Brasil, para o estado do Piauí, novos públicos começam a ser colocados nas fases de vacinação”.

 

Carlienne Carpaso
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