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Greve no Transporte: procurador diz que contrato deve ser respeitado

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Sobre a greve dos motoristas e cobradores do transporte público em Teresina, o procurador geral do Município, Aurélio Lobão, comenta que existe um contrato administrativo em vigor - entre o Município e os consórcios das empresas de transporte coletivo - que  precisa ser respeitado por todos. A categoria está em greve devido a falta de pagamento do salário referente ao mês de janeiro. 

“A gente espera, também, a sensibilidade dos setores envolvidos para que se possa garantir o bom andamento da prestação de serviço. Há um contrato administrativo em vigor e ele precisa ser respeitado. Uma eventual greve gera aglomeração no ponto de ônibus, gera aglomeração dentro do próprio transporte público. Isso, num momento que se está combatendo uma pandemia é o que mais se quer evitar”, diz. 

O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Teresina, João Gabriel Furtado Baptista, determinou aos consórcios das empresas de transporte coletivo da capital que disponibilizem 70% da frota nos horários de pico e 1/3 nos demais horários.

O procurador também comenta que, embora não seja competência do Município, a Prefeitura de Teresina tenta mediar o embate entre empresários e trabalhadores do setor. 

“Embora não seja temática direta da competência de o Município intervir na relação entre empregador e o empregado, mas, de forma indireta, nós já sim provocamos uma reunião no Palácio Municipal. O prefeito Dr. Pessoa participou, escutou todas as categorias envolvidas, entendeu os reclamos que foram apresentados e procurou servir de mediador nessa situação. Do outro lado, tem a população que não pode ser prejudicada pelo entrave que está havendo entre essas categorias”. 

Além da falta de pagamento do salário, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) ressalta que a categoria ainda não recebeu nenhuma proposta. 

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (SETUT) informa que tem se esforçado para manter os veículos em circulação nas ruas, com o objetivo de atender a demanda de passageiros na capital.

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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