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Hábitos saudáveis ajudam na prevenção da doença de Alzheimer

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O aumento da longevidade é uma realidade em todo mundo. As pessoas vivem mais e, consequentemente, algumas doenças que acontecem geralmente em idades mais avançadas vêm ganhando evidência como o Alzheimer; doença neurodegenerativa que afeta a memória e a capacidade cognitiva. De acordo com o Relatório Mundial de Alzheimer 2020 apresentado pela Associação Internacional de Alzheimer (ADI), a cada três segundos há um novo caso de demência no mundo.

Somente no Brasil, o quadro de estimativa apresenta que 1,5 milhão de pessoas sofrem da doença, mas muitas não são diagnosticadas ou não fazem nenhum tipo de tratamento. Por isso, campanhas como o Fevereiro Roxo trazem um alerta para a população sobre a importância de manter uma vida mais saudável como forma de prevenção, assim como a importância do diagnóstico precoce. “Quando lidamos com uma doença que não apresenta cura é muito importante conhecermos os fatores de risco e tentarmos atuar nesses fatores para prevenir o seu aparecimento ou retardar o máximo possível seu início”, afirmou o neurologista, Carlos Daniel Miranda Costa. 

Para o médico, o histórico da doença na família aumenta a predisposição de desenvolver Alzheimer, mas outros fatores como hipertensão, obesidade, diabetes, sedentarismo e nutrição inadequada podem aumentar as chances de desenvolver o problema. “É fundamental que as pessoas busquem ter um estilo de vida mais saudável para prevenir a doença. E esse estilo de vida inclui não só fazer atividade física regular e ter uma nutrição adequada, mas também manter os contatos e atividades sociais e realizar atividades que estimulem o cérebro”, destacou o especialista.

Na maioria das pessoas, os primeiros sintomas iniciam a partir dos 65 anos e podem variar entre perda de memória e noção de tempo, desorientação, alterações na personalidade e vários outros. Por isso, é importante a procura por um especialista. “É importante procurar o neurologista quando a perda de memória está frequente, piorando progressivamente ou prejudicando as atividades de vida diária”, relatou o médico Carlos Daniel.

O especialista ainda orienta que exames de neuroimagem e laboratoriais são utilizados para o diagnóstico. “Para o diagnóstico é realizado um exame de neuroimagem, como a ressonância magnética de crânio. O exame pode mostrar alterações sugestivas da doença, além de ajudar a descartar outras enfermidades que podem causar sintomas parecidos. Além disso, são realizados exames laboratoriais para afastar causas potencialmente reversíveis de declínio cognitivo e que podem dar sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer”, ressaltou. Depois de diagnosticado, o paciente passa a fazer tratamento com o uso de medicamentos com o propósito de melhorar os sintomas e retardar o agravamento da doença.

Apoio familiar

A doença de Alzheimer não tem cura, mas com tratamento precoce e o apoio da família é possível promover maior qualidade de vida ao paciente. “A assistência da família é fundamental principalmente para a percepção dos sintomas já que o paciente passa a ter o entendimento comprometido.”, frisou o médico.

 

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