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Sítio arqueológico perde pinturas rupestres no PI

O sítio arqueológico de Morrinhos, localizado na zona rural do município de Massapê do Piauí, na região de Picos, a 364 km de Teresina, encontra-se em estado de degradação. A secretária municipal de Turismo e Cultura, Remédios Morais, cobra o licenciamento de pesquisas para o trabalho dos arqueólogos para seja iniciado um trabalho de preservação das pinturas lá existentes.
 
Preocupada com a situação em que se encontra o sítio arqueológico de Morrinhos, a secretária municipal de Turismo e Cultura, Remédios Morais, visitou a localidade no dia 1º de janeiro, acompanhado do chefe de gabinete, Roberto Carvalho e da equipe de Assessoria de Imprensa do município, com o objetivo de elaborar um documentário com vídeo e fotos, para ser enviado a instituições, buscando o reconhecimento das informações sobre o sítio, e assim, sua preservação.
 
 
   Fezes de morcego (foto 1) e enxames de abelhas (foto 3) cobrem as pinturas que já estão desaparecendo (foto 2)
 
 
Nacionalmente conhecido ao ser destaque em revistas pela suas pinturas rupestres, o sítio arqueológico de Morrinhos sem nenhuma exploração de arqueólogos, encontra-se em estado de degradação, proveniente de determinados fatores naturais ou antrópicos, que agem acelerando a destruição das rochas e das pinturas. Além destes, alguns animais como morcegos, abelhas e cupins, também provocam a destruição do sítio.
 
"É preciso encontrar meios de neutralizar a ação destes agentes, para que se possa prolongar por muito tempo a vida destes insubstituíveis documentos pré-históricos", declarou a secretária, acrescentando ainda que as pinturas estão cobertas por fezes de animais, ninhos de cupins e enxames de abelhas, recobrindo definitivamente os painéis com pinturas.

O problema mais grave que atinge o sítio é o aparecimento de rachaduras que causam as quedas das placas rochosas que apresentam as pinturas, como também o desmatamento desordenado e queimadas ao redor do sítio.

A secretária Remédios informou ainda que o licenciamento de pesquisas para o trabalho dos arqueólogos não só agilizará, mas principalmente, possibilitará que o Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (IPHAN) atue efetivamente na preservação deste patrimônio.

 
Fonte: APPM
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