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Número de infectados por Covid-19 no Piauí ultrapassa altas hospitalares

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Foto: Roberta Aline

No pior momento que se vive da pandemia, o Piauí registra um dado desanimador. O painel epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) confirma que o número de pacientes infectados por Covid-19 no Piauí ultrapassou os de altas hospitalares.

De acordo com o Boletim, o Piauí tem hoje 186 mil 101 casos confirmados da Covid-19, enquanto o numero de recuperados é de 181 mil 374. 

De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque existe uma diferença entre o pico dos casos deste ano com o do ano passado. 

Ano passado, o vírus adoecia mais idosos e o tempo de internação era menor. Hoje, o perfil de pessoas internadas é também de  pacientes jovens e o período que passa na UTI é maior. 

Autoridades em saúde afirmam que as variantes têm maior poder de transmissão e são mais letais. 

PACIENTES INFECTADOS SÃO MAIS JOVENS

O baixo índice de isolamento social e a transmissibilidade da nova variante do novo coronavírus são apontados como alguns dos fatores para o rápido avanço da doença. De acordo com especialistas, o perfil dos infectados mudou nesta segunda onda com pacientes mais jovens e que chegam em busca de atendimento em estágio grave da doença. 

VACINAÇÃO

A esperança para salvar vidas é a vacinação que, assim como em todo o país, segue lentamente. No estado, a cobertura vacinal é 3,61%. A população do Piauí é de cerca de 3,2 milhões e, até o momento, 37.230 pessoas receberam as duas doses da vacina. 

Na semana passada, governadores que compõem o Consórcio Nordeste comunicaram o fechamento do contrato de 37 milhões de vacinas Sputnik V entre o consórcio e o Fundo Soberano Russo, doses que serão distribuídas para todo o país. 

Atualmente, o Brasil fabrica vacinas da CoronaVac e AstraZeneca, pelo Instituto Butantan e FioCruz, respectivamente, que são distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados. Esta semana, a expectativa são por mais doses da AstraZeneca pelo Consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) vindas da Índia e da Pfizer/Biontec. 

Graciane Sousa
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