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Clodovil está em coma por AVC. Médicos dizem que estado é grave

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O estado de saúde do deputado federal Clodovil Hernandes (PR-SP), 71, é considerado grave pelos médicos do hospital Santa Lúcia, em Brasília. Ele foi internado hoje de manhã com um sangramento na cabeça.
 

Clodovil já passou por um procedimento de inserção de cateter para reduzir o coágulo no cérebro. "O prognóstico ainda é ruim. O estado é grave. O risco de morte é muito alto, mas os procedimentos médicos foram feitos sem maiores problemas", disse o médico Alan Ricardo Coutinho. "É em cima dessa pequena possibilidade [de sobrevivência] que estamos trabalhando."

Segundo o médico, o sangramento é do lado esquerdo do cérebro. "O cérebro dele ainda está inchado."

Coutinho negou as informações iniciais de que Clodovil tivesse sofrido uma queda que motivou um AVC (acidente vascular cerebral). "Não foi queda. Os médicos acreditam que foi uma hemorragia espontânea."

Os médicos informam que o parlamentar se encontra em coma, no nível 5, em uma escala que vai de 3 a 15, em que os números menores correspondem a um quadro de maior gravidade.

Outras internações

Em setembro do ano passado, ele foi internado às pressas no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, com fortes dores nas costas decorrentes de uma embolia pulmonar.

Em 2007, Clodovil foi internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, com paralisia de leve intensidade do braço direito. A paralisia foi causada por AVC, decorrente de hipertensão arterial.

No mesmo ano, ele foi hospitalizado duas vezes com problemas cardíacos e hipertensão arterial e outra com suspeita de dengue. Após cinco dias de internação, o parlamentar recebeu alta, mas a doença não foi diagnosticada.

Fidelidade partidária

Por unanimidade, o TSE (Tribunal do Superior Eleitoral) decidiu na quinta-feira passada que Clodovil não pode perder o mandato por ter se desfiliado do PTC. Para os ministros, houve grave discriminação pessoal ao parlamentar, o que justifica a mudança de partido.

Clodovil foi eleito pelo PTC em 2006, mas se filiou ao PR depois do prazo fixado pelo TSE sobre fidelidade partidária. Desde março de 2007, o TSE determina que o deputado que mudar de partido deve apresentar um motivo que justifique a mudança.

Fonte: Agência Brasil

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