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Presidente do partido que processou Clodovil é hostilizado

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O presidente do PTC (Partido Trabalhista Cristão), Ciro Moura, foi impedido pela advogada e amigos de se aproximar do caixão de Clodovil Hernandes, durante velório do deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo, nesta quarta-feira (18). O corpo do deputado federal do PR foi sepultado às 17h no cemitério do Morumbi, Zona Sul de São Paulo, ao lado da mãe, Izabel Sanches Hernandes, no jazigo da família.
 
 
O PTC, partido pelo qual Clodovil foi eleito deputado federal por São Paulo, com 493.951 mil votos, tentou reaver o mandato por infidelidade partidária depois que ele trocou o partido pelo PR. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) acabou absolvendo Clodovil da acusação, por 7 votos a 0, na última quinta-feira (12).
 
Ao tentar se aproximar do caixão, Moura foi impedido pela advogada Maria Hebe Pereira de Queiroz, que representou Clodovil no processo. Amigos do deputado chamaram Moura de “hipócrita” e disseram que Clodovil o odiava.
 
 
Ciro Moura reagiu. “Eu vim como Ciro Moura, não como membro do partido, me despedir de um amigo. No tribunal, nos tratamos como sempre, com carinho. Quem me abraça, me beija e me chama para jantar está chateado comigo?", questionou.
 
Ao G1, a advogada Maria Hebe, que também foi testemunha de Clodovil no processo, disse que ela levou o estilista para o PTC e que ele teria ficado decepcionado por uma suposta intervenção da legenda no seu mandato e pressão por cargos no seu gabinete.
 
"Ele não deveria nem estar no recinto. O Clodovil faria pior. Ele só está aqui querendo mídia", acusou a advogada.
 
Ao deixar o local, Moura minimizou o episódio aos repórteres. "Não fui expulso, volto a hora que eu quiser, não devo nada para ninguém. Vocês podem falar o que quiserem e eles também, mas quem o elegeu [Clodovil] fui eu", disse o ex-candidato a prefeito de São Paulo.
 
Moura disse que em nenhum momento pediu cargos a Clodovil e rebateu as acusações da advogada. “Ela foi testemunha no processo e mentiu bastante. Tenho uma vida pública ilibada [...]. Podem ter certeza que eu nem preciso desse recurso."
 
Fonte: G1
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