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DHPP aguarda exames para confirmar se ossada é de adolescente desaparecida

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Foto: Reprodução/Whatsapp 

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) aguarda o resultado de exames para confirmar se a ossada encontrada neste final de semana em um cemitério clandestino na zona norte de Teresina é da adolescente Gisele Vitória da Silva, de 17 anos. A adolescente, conhecia como 'Sereia', está desaparecida desde o último mês de março.

O coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, o Baretta, destacou que familiares já fizeram o reconhecimento de peças de roupas encontradas junto à ossada. Apesar disso, somente após os exames será possível confirmar se realmente se tratam dos restos mortais de Gisele Vitória.

"Existem semelhanças entre as peças de roupas que foram reconhecidas pelos familiares, no entanto, a polícia não se baseia em achismos. Nós fizemos o requerimento dos exames devidos e aguardamos que a própria perícia defina quais serão os métodos necessários para identificação dessa vítima", disse o delegado Baretta. 

Foto: Divulgação/Polícia Militar 

Na manhã desta segunda-feira (24), a TV Cidade Verde conversou com familiares da adolescente Gisele Vitória que afirmam não ter mais dúvidas de que a ossada encontrada na zona norte é de fato da adolescente.  Segundo os familiares, entre os pertences encontrados estão roupas, brinco, colar, óculos e um par de chinelos. 

A mãe de Gisele, Samara Sampaio, afirmou que espera pela liberação dos restos mortais para realizar um funeral digno para a filha. "Vamos esclarecer no IML. Que seja o corpo dela, para que a gente possa fazer o sepultamento e ficar tudo em paz, e a alma dela descansar", disse a mãe.

Já a avó da adolescente, Fátima Silva, disse família já esperava que Gisele fosse encontrado dessa maneira, enterrado em um cemitério clandestino. "Demorou muito, de março pra cá. A gente já esperava que fosse encontrado só os restos mortais mesmo", lamentou. 

Mãe e avó também confirmaram que Gisele era amiga das adolescentes Joyce Elen e Maria Eduarada, que foram mortas e obrigadas a cavar a própria cova em março deste ano, no Parque Aliança, município de Timon. 

 

 


Natanael Souza
Com informações de Tiago Melo - TV Cidade Verde
[email protected] 

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