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Setut nega paralisação dos ônibus e afirma que frota está superior a demanda

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O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) nega a paralisação total dos ônibus em agosto, informação que estaria circulando nas redes sociais nos últimos dias, e afirma que a frota está superior a quantidade de passageiros.

“Não procede essa informação, a gente não sabe dizer de onde foi a origem dela, mas seguramente não foi nem do sindicato, nem das empresas. A frota que está operando hoje ela é suficiente e até maior em termos de oferta do que a quantidade de passageiros que se verifica sendo transportados. A gente tem verificado uma demanda na faixa de 20% do que se transportava antes da pandemia, mas estamos com a oferta de ônibus na casa de 35% do que era ofertado”, explica o diretor técnico do Setut, Vinicius Rufino

O diretor técnico do Setut ainda destaca a dificuldade das empresas em manter os ônibus nas ruas devido a pandemia e a pouca arrecadação na catraca dos veículos.  

“O desejo das operadoras era de colocar mais ônibus nas ruas, só que o que se arrecada hoje, na catraca dos ônibus, não é suficiente para se colocar uma frota maior. O fato é que estamos realmente em uma situação complicada devido toda essa dificuldade operacional causada principalmente pela pandemia, mas as operadoras estão empenhadas e estão concentradas em colocar o máximo de frotas na rua, logicamente dentro da necessidade, dentro da possibilidade que o atual momento permite”, reforça Vinicius Rufino.

O Setut também explica que apesar da frota reduzida nesse período, ainda existem custos que não estão sendo repassados às empresas pelo município. 

“Existe uma relação contratual, existe cláusula previstas em contrato de concessão que foi assinado na licitação do serviço, que define que o município deve subsidiar essa diferença e ao mesmo tempo a gente está em um momento que houve uma alteração da situação que não estava prevista em lugar nenhum. Então todos os municípios tem feito aportes extraordinários de recursos para subsidiar esse custo imobilizado do sistema. Por mais que estamos em uma frota menor, existe todo um custo que não para de crescer, existe um curso de pessoal que mesmo a frota parada deve ser coberto, existe um custo de manutenção e aqui a gente ainda está nesse impasse de não está com esses repasses, embora já tenha ocorrido um acordo judicial para definir a cobertura desse custo, estamos nesse impasse, esclarece o diretor técnico.

Rebeca Lima
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