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“Ele matou Retrão por inveja”, diz cunhada de oficial de justiça

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Antonia Sousa Silva, cunhada do oficial de justiça Retrão de Oliveira, morto na sexta-feira (27) à noite, disse em entrevista ao Jornal do Piauí que não acredita que o acusado policial militar Diolindo Amorim de Oliveira [foto] ainda vista a farda da corporação. Indignada, a cunhada de Retrão pede que se faça justiça e que o acusado seja condenado por homicídio qualificado.

"Lá no sítio ele disse para o meu cunhado que ele era uma pessoa realizada, feliz, com filhos formados, uma boa esposa. Ele matou meu cunhado por inveja. Ele não conseguiu conviver com o sucesso do Retrão. Ele chorou por três vezes no churrasco. Meu cunhado conversou com ele", afirmou Antonia.

Ela afirma também que percebe muito corporativismo, já que “o major Sá Júnior, que é assessor da polícia, disse que a arma não era do Amorim, numa entrevista numa emissora de televisão”.

O advogado da Associação dos Policiais Militares, Daniel Oliveira, em participação por telefone no programa, esclareceu que o policial, na verdade, teria atirado após o carro ter capotado somente para quebrar o vidro do carro para que ele, a esposa e Retrão pudessem sair. “Se o tiro pegou nele é outra coisa. Mas não sabemos nem qual foi a causa da morte ainda. E ainda, as acusações de que ele teria a ficha suja na polícia militar é mentira. Teve uma prisão arbitrária por porte ilegal de arma. Ele apenas não estava com o documento da arma, mas a arma era da Secretaria de Segurança”, explica.

O delegado Marllos Sampaio, que estava de plantão na Central de Flagrantes e recebeu o acusado para ficar preso, disse que a versão do advogado é fantasiosa, já que foge completamente com o depoimento do acusado no dia do crime. “Me ponho à disposição da família para testemunhar a favor porque essa versão é fantasiosa”, comentou por telefone ao vivo durante o programa.

Leilane Nunes
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