Ela afirma também que percebe muito corporativismo, já que “o major Sá Júnior, que é assessor da polícia, disse que a arma não era do Amorim, numa entrevista numa emissora de televisão”.
O advogado da Associação dos Policiais Militares, Daniel Oliveira, em participação por telefone no programa, esclareceu que o policial, na verdade, teria atirado após o carro ter capotado somente para quebrar o vidro do carro para que ele, a esposa e Retrão pudessem sair. “Se o tiro pegou nele é outra coisa. Mas não sabemos nem qual foi a causa da morte ainda. E ainda, as acusações de que ele teria a ficha suja na polícia militar é mentira. Teve uma prisão arbitrária por porte ilegal de arma. Ele apenas não estava com o documento da arma, mas a arma era da Secretaria de Segurança”, explica.
O delegado Marllos Sampaio, que estava de plantão na Central de Flagrantes e recebeu o acusado para ficar preso, disse que a versão do advogado é fantasiosa, já que foge completamente com o depoimento do acusado no dia do crime. “Me ponho à disposição da família para testemunhar a favor porque essa versão é fantasiosa”, comentou por telefone ao vivo durante o programa.
Leilane Nunes
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