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Marcado júri de acusada de envolvimento na morte de cabo do Bope

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Foto: arquivo pessoal

Quatro anos e nove meses depois do assassinato do cabo do Bope, Claudemir de Paula Sousa, o primeiro réu vai a julgamento. O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da  1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, marcou para o próximo dia 20, a partir das 8h, a audiência de Thaís Monait Neris de Oliveira que, assim como os demais acusados, aguardam em liberdade. 

"Desde que soubemos do júri, de um dos envolvidos na morte do meu irmão, que a ansiedade gerada por toda essa situação aumentou ainda mais. Sempre tivemos fé e esperança que esse dia ia chegar. Graças a Deus é o primeiro passo, pois é o julgamento apenas de uma. Que a gente tenha uma boa notícia para que possamos ter mais forças ainda para aguardar o julgamento dos demais. É muito difícil conviver com essa dor que perdura em nossos corações todos os dias, todos os momentos em família, tantas recordações", desabafa Carmilene de Paula, uma das irmãs do cabo da Polícia Militar do Piauí. 

Claudemir de Paula Sousa, 33 anos, foi morto enquanto saía de uma academia no bairro Saci, na zona Sul de Teresina, em dezembro de 2016. Após minunciosa investigação, a Polícia Civil do Piauí descobriu que o crime foi planejado e teve motivação passional. 

Ao todo, oito se tornaram réus, sendo que três morreram no decorrer do processo. Dos cinco, todos respondem em liberdade e seguem com recurso na segunda instância para não serem julgados pelo Tribunal do Júri. No caso da acusada Thaís Monait, o processo foi desmembrado e segue em primeira instância. 

"O que a família aguarda é que tenhamos um parecer favorável. Não vai apagar a dor que a gente vem sentindo nesses quatro anos e nove meses. É só um degrau para que possamos fechar esse ciclo e viva com um pouco mais de tranquilidade para aguardar os próximos. Que Deus tenha guardado pra gente uma notícia boa para que tudo aquilo que ele passou e que nós da família temos passado, não seja em vão", completa a irmã. 


RÉUS NO PROCESSO 

Maria Ocionira Barbosa (ex-namorada apontada como coautora intelectual do crime)
Leonardo Ferreira Lima (apontado como mandante/coautor do crime)
Wesley Marlon (falecido-era apontado como executor )
Igor Andrade Sousa (falecido- teria sido responsável por recrutar o bando e fornecido o carro para fuga)
Flávio Willame (falecido- apontado como executor)
Beto Jamaica (taxista apontado como o intermediador/agenciador) 
Francisco Luan e Thais Monait (apontados como 'olheiros')


Graciane Sousa
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