Cidadeverde.com

Advogado contesta versão de viúva e diz que PM é inocente

Imprimir
 
Em entrevista nos estúdios do Jornal do Piauí nesta quinta-feira (2), o advogado de defesa do sargento Diolando Amorim, acusado de matar com um tiro na cabeça o oficial de justiça Sebastião Retrão, defendeu seu cliente e contestou os argumentos da acusação. Ele sustentou a versão de que o tiro foi acidental e disse que a perícia criminal ficou comprometida com a reconstituição feita com a esposa da vítima.
 
Logo no começo da entrevista, Leôncio contestou não só a reconstituição exibida pela TV Cidade Verde na quarta-feira como também o uso do veículo que capotou no acidente da última sexta-feira. "Quem autorizou as pessoas a ingressarem no ambiente onde aconteceu um suposto ilícito penal? Antes da perícia, terceiras pessoas tiveram acesso ao objeto, que deveria estar guardado pela Polícia Civil", disse o advogado.
 
 
Por telefone, Nazareno Thé, advogado de acusação, disse que houve perícia no local, enquanto Leôncio falou ter ocorrido apenas a perícia preliminar. Houve bate boca e o apresentador Amadeu Campos convidou os dois advogados a comparecer no Jornal do Piauí de sexta-feira para apresentarem suas versões.
 
Antes, Leôncio apresentou documentos que atestariam perda do punho da mão direita com limitação de movimentos e da sensibilidade do sargento Amorim, por conta de um incidente em 2007. Ao socorrer um colega que era agredido, ele levou um corte na mão. O advogado aproveitou as informações para desmentir que o PM seja um "monstro", como Thé sugeriu na quarta-feira, ao citar que Amorim não reagiu nesse caso, mesmo armado.
 
 
Leôncio ainda questionou a motivação do suposto crime. "Disseram que ele tinha inveja, isso é um absurdo. O meu cliente é inocente até que se prove o contrário", declarou. Ele negou ainda que o sargento tenha chorado durante a festa no sítio de Retrão com inveja do seu sucesso. "Não houve choro, não houve essa emoção".
 
Outra questão colocada pelo advogado é de que Retrão teria oferecido carona ao sargento, desmentindo que o crime tenha sido premeditado. "A pessoa que levou o sargento já ia embora. Quem se ofereceu para dar carona foi a vítima, porque moram no mesmo bairro", afirmou Leôncio, que sustenta a tese de que o tiro que atingiu a cabeça do oficial de Justiça foi acidental na tentativa de quebra o vidro do carro que havia capotado.
 
O advogado ainda quer que a perícia confirme se o estrondo ouvido pela viúva foi o estouro de um pneu por conta da rodovia esburacada ou mesmo um tiro.
 
Clique ► e veja o vídeo
 
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais
Tags: