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Governador não seguirá Ministério da Saúde e vai manter vacinação dos adolescentes

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Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O governador Wellington Dias (PT) garantiu que o Piauí não seguirá a orientação do Ministério da Saúde de suspender a vacinação dos adolescentes. Segundo ele, há uma tentativa de colocar nos estados o que ele chama de “desordenamento da vacina”.

“A partir daí quem tem comorbidades, adolescentes grávidas para garantir as condições de vacinar todas as pessoas dentro de um ordenamento por idade a partir de 12 anos. O objetivo é o mesmo objetivo de outros países garantir maior segurança, não apenas para os adultos, mas também, para crianças  e adolescentes. O estranho que tem é querer colocar a responsabilidade de um desordenamento que tem na entrega de vacinas, que tem causado suspensão de vacina em alguns lugares para o Brasil inteiro. No Piauí, a ordem é assegurar essa integração com os municípios e  seguir com vacinação. Priorizando crianças com mais de 12 anos e adolescentes”, disse. 

 Nesta quinta-feira (17), os governadores estiveram reunidos e Wellington Dias defendeu a manutenção da vacinação. Ele defende que se for seguido o que diz a ciência, os adolescentes podem ser vacinados com segurança. 

“No Fórum dos Governadores do Brasil tivemos uma agenda e tratamos com os governadores já pelo consórcio dos governadores do Nordeste e tomamos a decisão de seguir a ciência. Seguindo a ciência temos que continuar vacinando as pessoas que ainda faltam para a primeira dose, vacinando para quem já fez a primeira dose e falta a segunda dose”, destaca.

Para o governador, a decisão deve ser tomada de forma integrada com os municípios.  “Isso de forma muito integrada com os municípios com o setor privado, os estados e o próprio governo federal e tem dado bons resultados. Já temos no Piauí aproximadamente 51 municípios que completaram a vacinação com mais de 18 anos. Temos uma missão que é também proteger crianças e adolescentes. A ciência diz que é possível vacinar com a Pfizer, utilizar e já com aprovação, coordenando a condição de  meta, começando por pessoas com 17 anos até 12 que tenham deficiência permanente”, destaca.

A decisão do Ministério da Saúde provoca reações em todo o país. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) emitiram nota contra a decisão. Eles questionam a afirmação do titular da pasta de que houve aplicação errada de vacinas em adolescentes no país.

Outros governadores também se manifestaram contra a medida. É o caso de João Dória em São Paulo. Ele garante que a vacinação dos jovens segue normalmente no estado. 

Lídia Brito
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