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Simepi não foi notificado sobre decisão de desembargador que suspendeu paralisação

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Foto: Ascom


Categoria reunida em assembleia para discutir paralisação de advertência 

O Simepi (Sindicato dos Médicos do Piauí) não foi notificado, até a manhã desta quarta-feira (17/11), sobre a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ), Oton Mário José Lustosa Torres, que suspendeu a paralisação da categoria que aconteceu ontem (16).

Na decisão, o desembargador determinou a suspensão da paralisação no prazo máximo de 60 minutos, após a notificação do Simepi. O descumprimento da ordem acarretaria multa de R$ 20 mil.

À reportagem, a entidade sindicatal informou que soube da decisão do desembargador pela imprensa, mas que não foi oficialmente notificada por nenhum representante do TJPI.

O movimento que teve duração de 24 horas encerrou sem que a entidade sindical tenha sido notificada. 

Foto: Ascom

REUNIÃO COM DR.PESSOA E SEAD

A diretoria do Sindicato dos Médicos do Piauí afirmou que a adesão dos médicos à paralisação foi total. Resultado disso, segundo a diretora Lúcia Santos, foi a marcação de duas reuniões: uma com o prefeito de Teresina, Dr Pessoa (MDB), e a segunda com gestores na SEAD (Secretaria Estadual de Administração) do Piauí. 

A reunião com o prefeito de Teresina acontece às 10h desta quarta-feira (17/11) no Palácio da Cidade. Já a reunião com os gestores da SEAD ocorre na quinta-feira (18/11), ao meio dia. 

"Esperamos toda sensibilidade do prefeito Dr Pessoa, que também é médico, na nossa causa. Esperamos chegar em um consenso para que tudo possa voltar ao normal", afirmou à reportagem a diretora do SIMEPI. 

NOVA ASSEMBLEIA 

A entidade sindical fará uma nova assembleia na próxima segunda-feira (22/11) para avaliar junto à categoria o resultado das reuniões e reavaliar o movimento paredista. O SIMEPI não descarta a possibilidade de realizar uma nova paralisação. 

REIVINDICAÇÕES 

A principal pauta de reivindicação da categoria e a realização imediata de concurso público. 

Foto: Ascom


Diretora do SIMEPI, Lúcia Santos

"Precisamos de concurso para melhorar o atendimento à população. A demanda aumentou muito. Profissionais estão se aposentando e a quantidade de médicos só reduzindo. Precisamos que o poder público realize concursos públicos para médicos para melhorar a qualidade dos vínculos precários que muitos têm", explicou Lúcia Santos. 

Além da demanda citada acima, a categoria reivindica também a aplicação da progressão da carreira médica e o pagamento do piso salarial, definido pela Federação Nacional dos Médicos (PISO FENAM). 

Para 2021, o piso salarial que é defendido pela categoria e o valor mínimo de consulta na medicina suplementar são: Piso Fenam – R$ 16.106,38 por jornada de 20 horas semanais e consulta R$ 197,79. 

 

Nataniel Lima
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