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Com secretariado, Dr. Pessoa vai garantir que não aceita pressão e fará comunicado sobre eleição

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Atualizada às 13h50

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), reúne o secretariado no Palácio da Cidade na manhã desta quarta-feira (16) para cobrar prestação de contas e informar que o secretário que sair para disputar as eleições não retornará a pasta. Antes da reunião, o prefeito comunicou que não aceitará pressão de quem quer que seja. 

A previsão é de que o encontro entre gestores se venha a se estender até o final desta tarde. O prefeito havia solicitado que cada um dos gestores preparasse um relatório com diagnósticos das ações e metas cumpridas pelas pastas ao longo de 2021. 

Cada secretário ficou com tempo de até cinco minutos para fazer a apresentação para Dr. Pessoa. O chefe do Executivo afirmou que será com base nas informações levadas que tomará a decisão se vai efetivar mais mudanças na administração.

"Qual é o futuro? Podemos remanejar, manter como está o secretariado, mas pode haver até demissão", explicou o emedebista à imprensa pouco antes de dar inicio a reunião.

Conforme informações apuradas pela reportagem, a reunião correu tranquilamente, em tom menos rigoroso do que havia sido previsto.   

Na ocasião, Dr. Pessoa deve comunicar também sobre alterações que deverá fazer nas secretarias. O prefeito já confirmou que os gestores que saírem para disputar as eleições em 2022 não voltarão para os cargos que ocupam. 

“Na vida, tem o direito de pensar, retroagir, discutir e mudar a ideia. Mas, eu não mudei, não. Quem vier candidato não continuará na administração como coordenador de área A, B ou C. Poderá até ir para um outro momento, mas aquele coordenador não voltará para sua pasta”, declarou Dr. Pessoa. 

Pelo menos duas pastas podem ficar vazias no próximo ano, sendo uma a Eturb e a outra a Semest, comandadas pelo advogado João Duarte e Gessy Fonseca (PSC), respectivamente. O primeiro deve disputar a vaga de deputado federal e a segunda deverá se lançar candidata a governadora. 

Dr. Pessoa disse também que poderá dialogar com vereadores sobre a indicação de novos secretários, mas frisou que não aceitará trabalhar sob pressão. A declaração foi uma reação do gestor à informação sobre a formação de blocos na Câmara para indicação de cargos na Prefeitura de Teresina. 

A movimentação estaria ocorrendo uma vez que parlamentares estariam visando as indicações nas pastas que ficarão vazias em 2022. 

“Se tiverem arquitetando para trabalhar com o prefeito sob pressão, não é minha praia. Eu só aceitei pressão no período da ditadura que fui despejado da Casa do Estudante do Brasil por pressão da antidemocracia, agora é democracia, é conversação”, explicou. 

As declarações do prefeito foram dadas durante assinatura da ordem de serviço da operação tapa buraco no Usina de Asfalto de Teresina.

 

Flash Paula Sampaio
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