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Enxame de abelhas que matou deficiente visual no Dirceu II permanece no mesmo local

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O enxame de abelhas que atacou e causou a morte do deficiente visual Joaquim Rodrigues da Silva, de 54 anos, na última sexta-feira (24) no bairro Dirceu Arcoverde II, na zona Sudeste de Teresina, permanece ainda no mesmo lugar, assustando a vizinhança do local.

A colmeia está instalada em uma árvore que fica dentro da Escola Municipal Lunalva Costa. Segundo relato de moradores, as abelhas teriam sido atiçadas acidentalmente por trabalhadores que faziam a limpeza de um terreno baldio ao lado do local.

Além da morte do senhor Joaquim Rodrigues da Silva, o ataque das abelhas feriu outras duas pessoas, que precisaram de atendimento médico. Uma delas é James, farmacêutico que se deslocava ao trabalho no momento em que tudo aconteceu.

Em entrevista à TV Cidade Verde, o morador relatou ter sofrido ao menos sete ferroadas e lamenta a situação, para ele, consequência do lixo depositado diariamente pela própria população no imóvel abandonado.

“Estamos há mais de dois anos na batalha com essas abelhas, que causou a morte deste cidadão que não tinha nada a ver. Já falamos com o Meio Ambiente e com a SAAD [Superintendência de Ações Descentralizadas], que até faz a limpeza mas as pessoas seguem jogando entulho. A fiscalização já veio tentar identificar os responsáveis, mas não adianta”, disse o farmacêutico.

Risco
Apesar disso, moradores afirmaram que a unidade ensino está atualmente desativada e abriga duas famílias, cerca de oito pessoas, dentre elas uma criança de cinco anos. Elas chegaram a sair do local no dia do incidente mas já retornaram para o espaço.

Ações
Em nota enviada à reportagem, o Batalhão da Polícia Ambiental de Teresina informou que uma equipe fará a retirada da colmeia na noite de hoje (28), durante o período em que os insetos se recolhem, utilizando todos os equipamentos e vestimentas adequadas para a ação.

As autoridades ambientais ainda alertam para que a população não se aproxime da área onde ficam as abelhas, para evitar o risco de um novo ataque. A orientação é que em situações como essas, sempre sejam acionados os órgãos competentes.

Foto: Reprodução/TV Cidade Verde

Breno Moreno (Com informações da TV Cidade Verde)
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