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Especialistas avaliam maior prejuízo sem retomada completa da educação

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Leonardo Airton, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (SINEPE/PI)


O Piauí, atualmente, segue com autorização dos órgãos competentes para realizar festas e eventos nas áreas cultural, desportiva e agropecuária. Bares, restaurantes, barracas de praia, lanchonetes; e estabelecimentos similares como depósitos e lojas de conveniência, também podem funcionar, inclusive os shoppings e o comércio em geral. Desde o começo da pandemia somente as escolas e faculdades ainda não estão funcionando de forma integral e 100% presencial.

Essa é a principal motivação de mães/pais, profissionais da saúde e educadores que fazem parte do “Movimento Volta às Aulas”, em Teresina, que tem buscado dialogar e pleitear; junto as autoridades estadual e municipal, a revisão dos protocolos sanitários para uma retomada total das atividades sem restrições.

Leonardo Airton, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (SINEPE/PI), argumenta como o afastamento das escolas tem prejudicado o ensino/aprendizado das crianças, adolescentes e adultos.

“Estamos hoje, em outro contexto da pandemia; com o plano da vacinação, inclusive, de crianças e adolescentes até onze anos, por isso não há motivos que justifiquem a não retomada total das atividades escolares. Alguns alunos têm apresentado sérias dificuldades no aprendizado sem o contato direto com as escolas”, afirma.

Para o presidente do SINEPE, somente o retorno integral; e 100% presencial, garantirá a melhoria dos índices educacionais.

“É preciso pensar no futuro desses alunos e só podemos rever o quadro de déficit na Educação a partir desse retorno às instituições de ensino. A escola é sempre o melhor lugar para o desenvolvimento do alunado”, garante.


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Leonardo Airton diz que retorno integral e 100% presencial garantirá a melhoria dos índices educacionais


ESPECIALISTAS EM SAÚDE DÃO SINAL VERDE

Vinícius Nascimento, médico e integrante do Comitê de Operações Emergenciais (COE), reconhece que é chegado o momento de; com segurança, também retomar as atividades escolares.

“Nesse momento em que as atividades estão voltando, o turismo voltou, o comercio está voltando a ter seu ritmo normal; que as coisas seguem de alguma maneira melhorando, nós não podemos retroagir. A volta 100% das aulas é essencial, elas precisam ocorrer de forma integral. Tudo com segurança e dialogando com a sociedade, os órgãos competentes e as instituições escolares”. 

Segundo Ilara Madeira, mãe, membro do “Movimento Volta às Aulas” e médica, sem ir às escolas e com medidas como o uso de máscara ou isolamento de 15 dias; quando infectadas, as crianças estão apresentando dificuldades de cognição e entendimento.

"Nossas crianças estão tendo muitos prejuízos com a utilização das máscaras como a perda da capacidade de ler expressões faciais, por exemplo. Pedimos o retorno sem restrições, uma vez que já temos grande avanço na vacinação no Piauí; inclusive de crianças até 11 anos, além disso em muitos países, como EUA, não se vê mais a necessidade de tantos dias de isolamento", diz Ilara.

 

Da Redação
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