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Pesquisa aponta que número de internações, casos e óbitos por Covid voltam a cair no Piauí

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Levantamento do Centro de Inteligência em Agravos Tropicais, Emergentes e Negligenciados da Universidade Federal do Piauí apontam que o número de internações, casos e óbitos voltam a cair no Piauí.

De acordo com o pesquisador Bruno Guedes, membro do Grupo de Trabalho da UFPI, quando comparado os dados das três ondas de Covid-19, é possível observar a redução dos números e um dos principais fatores seria o avanço da vacinação.

“Se a gente observar a diferença do primeiro pico, para o segundo pico e para o terceiro, no de casos, você ver que está bem parecido, a altura deles, mas quando a gente vai para o de óbitos, a gente não ver essa quantidade de óbitos na mesma proporção. Isso já está mostrando que os casos já estão caindo no Piauí e o número de óbitos nem chegou a fazer um grande pico, então com relação a vacinação, a gente ver que deu uma reduzida”, explica o pesquisador.

Já em relação a ocupação de leitos de UTI Covid-19, Bruno Guedes destaca que apesar de algumas regiões, que possuem poucos leitos, ainda estarem com 100% de ocupação, os dados já mostram uma diminuição dos números.

“Lá em maio, naquele pico que a gente viu um grande número de óbitos, a gente viu quase todos os territórios de saúde do Piauí com 100% de leitos ocupados. Já hoje, a gente teve uma ocupação de leitos menor, então a gente ver mais leitos disponíveis, agora em 2022 aumentou um pouco, a gente ver algumas regiões com 100%, mas na maioria dos territórios, está diminuindo”, acrescenta.

O pesquisador reforça ainda que a vacinação representa um grande efeito em relação ao número de óbitos registrados nas primeiras ondas de Covid. Bruno Guedes faz alerta para que a população tome sua dose de reforço para reduzir ainda mais o pico de óbitos e internações.

“A gente ver esse impacto da vacinação e principalmente o reforço para terceira dose daqueles que mais precisam. É muito que quem ainda não tomou a terceira dose, volte para tomar esse reforço, para gente ver esse pico indo embora e a gente ter uma situação melhor”, destaca o pesquisador.

 

Rebeca Lima
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