Cidadeverde.com

Pacientes com dengue estão apresentando problemas no fígado, diz Gilberto Albuquerque

Imprimir

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), o médico Gilberto Albuquerque, informou nesta sexta-feira (1) que o número de pacientes que contraíram a dengue e que estão apresentando problemas de saúde relacionados ao comprometimento do fígado, cresceu.

De acordo com o médico, está sendo registrado um aumento de casos de dengue, e com isso também estão aparecendo muitos pacientes que estão apresentando problemas hepáticos.

“Especialmente neste ano, estamos percebendo que os pacientes que estão realizando os exames, eles apresentam alterações nas enzimas hepáticas. Ou seja, é um tipo de dengue que está levando um comprometimento do fígado, então isso chama a atenção para nós. Vamos ficar atentos, quem tiver essa dor de baixo do peito direito, procure o serviço médico mais próximo, pode ser uma das complicações dessa dengue”, afirmou.

Gilberto Albuquerque explicou que é necessário a realização de exames para que a situação seja devidamente constatada, e seja passado o tratamento adequado.

Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

“São sintomas de alteração dos hábitos intestinais, mas como muitas pessoas possuem isso no dia a dia, a gente confirma com o exame que é feito no sangue, o médico pode fazer isso com a palpação abdominal e que ele percebe uma sensibilidade maior do fígado, que fica aqui debaixo da costela direita. Então passa por um exame médico e se confirma pelo exame laboratorial”, destacou.

Para quem está com dengue, a ingestão de água é uma das principais formas de tratamento. Já em relação a medicamentos, os pacientes devem ficar atentos, principalmente em relação ao uso do paracetamol.

“Esse ano temos essas alterações no fígado, mais do que outras vezes. O paracetamol já tem como efeito colateral também complicação no fígado. Se o paciente puder evitar esse anti-inflamatório tudo bem. O dipirona continua a ser suficiente quando o caso é dengue. Algumas pessoas até questionam que se pode ter discrasia sanguínea, mas o número é tão grande dos que precisam, e muito pequeno das pessoas que podem ter problema com ela. Então vale a pena. É barato, acessível, e pouquíssimos efeitos colaterais, como os outros”, destacou.

Bárbara Rodrigues e Gorete Santos
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais