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Convenção coletiva é ato histórico, diz desembargadora sobre transporte público

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 A desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Liana Chaib, classificou como histórico o ato de assinatura da convenção coletiva dos trabalhadores do transporte público de Teresina. O acordo pôs fim à greve no setor, que já durava 23 dias na capital.

“Com a assinatura do termo de mediação e com a convenção coletiva, que eu chamo de ato histórico, houve o fim desse episódio. Eles (trabalhadores) não tinham convenção. Eles tinham perdido a data base. Agora tem um instrumento que vai valer daqui pra frente”, declarou em entrevista à TV Cidade Verde.

Além do TRT, assinaram a convenção, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintetro) e do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setut).

Para que o acordo fosse feito, a prefeitura de Teresina se comprometeu a alocar um aporte financeiro no valor de R$ 850 mil, que ser usado para o pagamento dos salários atrasados dos trabalhadores.

“O repasse vem por parte do município que aportou R$ 850 mil. Nesses 3 dias haverá o aporte desse valor e assim que for feito, será feito de imediato o pagamento do salário atrasado do mês de março e, a partir daí, passa a ser regularizado o pagamento do salário de mês a mês”, afirmou Liana Chaib.

Após várias reuniões, o Sintetro aprovou o aumento do salário do motorista de R$ 1.941 para R$ 2 mil. Pelo acordo, o vencimento do cobrador será de R$ 1.231 e dos fiscais R$ 1.325. Já o plano de saúde ficou de R$ 60 e o vale refeição de R$ 170. 

“A greve se encerra agora. Os ônibus já estão retornando e em um momento abençoado inclusive, é véspera da Semana Santa. Toda a população recebe o transporte coletivo que voltou a normalidade. Com a assinatura da convenção coletiva e com o termo de mediação assinado por todos os atores, esse episódio, essa novela, chegou a um final feliz. O retorno é imediato. A convenção é um ato de garantia legal das conquistas dos trabalhadores”, finalizou a desembargadora.

Hérlon Moraes
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