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Grupo investigado pela PF movimentava benefícios de 24 pessoas falecidas, diz delegado

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Atualizada às 11h10 

O delegado Eduardo Monteiro, da Polícia Federal, informou que o grupo investigado na operação Tambaqui, deflagrada hoje em Teresina e Caxias (MA), realizava saques e outros tipos de operações bancárias em benefícios de, pelo menos, 24 pessoas já falecidas.

Segundo o delegado, o número pode ser ainda maior, porque as investigações vão continuar para identificar as demais irregularidades relacionadas aos demais benefícios atrelados à organização. Ao todo, foram identificadas 68 beneficios com ligações com o grupo. 

“A gente está aguardando a confirmação dos óbitos dos demais. Além dos óbitos, já foi possível identificar outros tipos de fraudes, como fraudes documentais, apresentação de RG fraudulento, comprovante de residências falsificados, além de outros”, destacou o delegado. 

Os sete presos na operação vão ser indiciados por organização criminosa, estelionato majorada, uso de documento falso e falsidade ideológica. 

Ainda segundo o delegado Eduardo Monteiro, as contas bancárias dos líderes da organização criminosas foram bloqueadas por determinação judicial. 

Até o momento, as investigações não apontaram a participação de servidores públicos e advogados no esquema investigado. 

Matéria original 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a operação ‘Tambaqui’, contra uma organização especializada em crimes previdenciários. Os trabalhos acontecem em Teresina e na cidade de Caxias (MA). Ao todo, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária, dois de prisão preventiva, além de 10 mandados de busca e apreensão. 

O grupo investigado é suspeito de causar um prejuízo de mais de R$ 772 mil ao INSS, através da obtenção de vantagens ilícitas decorrentes de saques e realizações de empréstimos consignados em benefícios previdenciários de pessoas falecidas.

“No decorrer das investigações já foram identificados 68 benefícios atrelados à Organização Criminosa, dos quais já se confirmou que em 24 deles o beneficiário é uma pessoa já falecida”, informou a Polícia Federal. 

Ainda segundo a PF, o prejuízo futuro estimado do INSS com o pagamento destes benefícios, com base na expectativa de vida do brasileiro segundo o IBGE, seria superior a R$ 10 milhões.

A pedido da Polícia Federal foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias dos CPFs deduas pessoas envolvidas nas fraudes identificadas e a suspensão judicial de 31 benefícios com fraudes comprovadas.

Os investigados poderão responder pelos crimes de Organização Criminosa, Estelionato Majorado; Falsidade Ideológica  e Uso de Documento Falso.

O nome Tambaqui decorre do fato dos investigados, em suas conversas, nomearem os benefícios previdenciários como “Tambaqui”.

Os trabalhos da operação acontecem em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT). 

 

 

 

 

 

 


Natanael Souza (Com informações da PF)
[email protected] 

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