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Caspa, dermatite seborreica e psoríase: qual a diferença?

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Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

É muito comum as pessoas confundirem o é que a caspa com dois outros problemas de saúde: a dermatite seborreica e a psoríase (doença de pele que pode atingir o couro cabeludo). Até que ponto é normal ter caspa? A maioria não sabe a hora certa de ir ao médico para tratar uma possível doença mais grave.

Portanto, saiba como diferenciar esses três problemas de saúde capilar:


CASPA

A caspa consiste na descamação de pequenas placas do estrato córneo, procedente do couro cabeludo. Aparece devido a aceleração da multiplicação celular. Ela é proveniente de fatores fisiológicos, emocionais e mudanças climáticas bruscas. Procedimentos químicos capilares e água quente, também pode desencadear o processo.

A descamação é mais fininha, sem pedaços de pele. A coceira causada pela caspa pode variar do leve ao intenso, e também há desconforto estético, pois, os indivíduos apresentam os flocos soltos nos cabelos e nas roupas.


DERMATITE SEBORREICA

A dermatite seborreica, pode ser considerada uma caspa mais grave. Não ocorre por um processo natural e sim a partir de uma inflamação, pois trata-se de uma doença crônica. Ela pode se manifestar tanto no couro cabeludo como em outras partes do corpo. As lesões são avermelhadas e coçam.

Ainda não se tem comprovações sobre o que pode causar o problema. O quadro costuma agravar com alterações hormonais, stress, clima seco, frio e mudanças bruscas de temperatura. Também pode ter relação com o tipo de pele, o fungo Pityrosporum (que vive em nossa pele) e alguns medicamentos. Como toda doença crônica, não há cura, mas existem tratamentos que podem reduzir o quadro da seborreia.  

PSORÍASE

Já as lesões da psoríase geralmente aparecem no couro cabeludo, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Apresenta quadros de melhora e piora, fatores emocionais e climáticos podem estar envolvidos na exacerbação do quadro.

Cerca de 2% da população mundial é acometida pela psoríase, considerada de origem imunológica e há predisposição genética para seu surgimento. Nessa doença, o sistema imunológico é ativado por um erro, o que conduz ao excesso de produção de células da pele.

As células da pele se acumulam muito rapidamente sobre sua superfície, formando relevos e manchas escamosas, chamadas de placas. Essas placas podem coçar e, por vezes, provocam dor. Não está associada a queda do cabelo e não existem terapias definitivas no tratamento, apenas o controle da mesma. As terapias capilares que promovam efeito anti-inflamatório e calmante do couro cabeludo costumam responder muito bem, promovendo alívio da coceira e diminuição das placas.

Da Redação
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