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Ministro diz que chegada ao país é 'inevitável'; há sete casos suspeitos

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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta sexta (1º) ser "inevitável" a chegada do vírus da gripe suína ao Brasil, mas destacou que o País está preparado para enfrentar a doença. "O mais importante agora é a vigilância epidemiológica. Todo o sistema de alerta tem de estar preparado para que, se uma pessoa chegar com o vírus, ela possa ser atendida rapidamente", alertou.

Temporão voltou a afirmar que, apesar de o vírus não ter chegado à América do Sul, o Brasil tem estoques de medicamentos para tratar, inicialmente, até 9 milhões de pessoas. Ele admitiu que, após o alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na madrugada de sábado, ressaltando o risco iminente de uma pandemia, o País teve alguns "probleminhas" no controle dos aeroportos, mas na terça-feira já estava tudo corrigido.

Suspeitas
Subiu para sete o número de casos suspeitos da nova gripe H1N1 no Brasil, informou o Ministério da Saúde nesta sexta-feira. Três dos casos suspeitos estão em Minas Gerais, dois são acompanhados em São Paulo, um está no Espírito Santo e o outro, no Rio de Janeiro. De acordo com o ministério, outros 41 casos estão sendo investigados em 14 Estados.

"As pessoas em investigação estiveram em áreas afetadas e apresentaram alguns sintomas, mas não são consideradas suspeitas, porque não atendem à definição de caso suspeito preconizada pelo Ministério da Saúde", informou em nota o ministério.

O ministério considera suspeitos os casos em que os pacientes com febre alta repentina e tosse, podendo estar acompanhadas de dificuldade respiratória, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações -- além de apresentar esses sintomas até dez dias após sair de áreas afetadas pela doença.

O Ministério da Saúde informou também que 17 casos já foram descartados para a gripe H1N1, que ficou conhecida como "gripe suína". A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na quinta-feira que passou a denominar oficialmente a doença como "influenza A (H1N1)". A doença já matou até 176 pessoas no México e uma criança mexicana nos Estados Unidos. Até o momento, 14 países confirmaram casos da doença.
 
Fonte: Veja
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