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Gilberto Albuquerque não descarta novas restrições com aumento de casos de covid

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O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), o médico Gilberto Albuquerque, afirmou nesta segunda-feira (13) que não descarta a possibilidade do Comitê de Operações Emergenciais (COE) aumentar as restrições na cidade de Teresina em reunião que será realizada na próxima sexta-feira (17).

Na última reunião do COE, no dia 10 de junho, foi decidido pelo retorno da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes hospitalares, pois antes existia apenas uma recomendação. Outra mudança é a recomendação para utilização da máscara em locais com aglomeração.

Segundo o médico Gilberto Albuquerque, pode ocorrer uma nova restrição, mas a decisão acontece somente com a análise dos dados epidemiológicos.

“Pode ser que os números dessa semana mudem, e aumente restrição em ambiente fechado, pode ser se os números permanecerem aumentando, porque não é só o número de casos positivos, transmissibilidade, disponibilidade de leitos, estrutura hospitalar, são vários os itens que a gente avalia”, explicou.

Ele disse que a situação atual é diferente do início da pandemia, onde agora existe uma estrutura e profissionais capacitados para o tratamento da doença. Gilberto Albuquerque pontuou que após o recente aumento dos casos de Covid, a população deve ficar atenta.

“No momento que encontramos os números e essa tendência de aumento, colocamos o controle nos ambientes hospitalares por isso o COE decidiu. Diante dos números, com aumento de 380% em uma semana nos testes positivos, já chamou atenção. Vamos restringir então as casas de saúde, com acesso com máscara, os demais são recomendações. Estamos dizendo para a população que existe aumento e para tomar mais cuidado, e que em aglomerações, é recomendado usar máscara, e isso nos ajuda”, afirmou.

Ele destacou que pode ocorrer uma subnotificação dos casos de covid em relação aos testes que são realizados nas farmácias e que não são notificados, mas que mesmo assim a FMS ainda consegue uma amostragem de dados que permite analisar o atual cenário.

"Hoje em dia se faz o teste de covid na farmácia, e é seu dever comunicar para a vigilância sanitária, mas as pessoas podem não fazer e aí não fazendo seria subnotificação, mas como fazemos com base na população e o número dos que realizaram o teste, a gente faz uma amostragem, uma projeção e isso nos da certeza, de estar trabalhando com dado fidedignos", destacou.

Bárbara Rodrigues
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