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Ciro Nogueira diz que estados querem dar calote e garante que governo vai recorrer

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O senador e ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou nesta segunda-feira (1) que o governo federal vai recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite estados, dentre eles o Piauí, a serem compensados por perdas do ICMS com a redução das alíquotas de combustíveis, energia elétrica e comunicações. A compensação seria por meio do abatimento do pagamento das prestações das dívidas com a União.

Segundo o ministro, os estados querem dar um calote.  "É mais um complicador. Os estados entrando para dar um calote, mas decisão judicial se cumpre. Vamos recorrer, mas temos que enfrentar. São problemas de estados que têm uma visão de dar calote, como é o estado do Piauí e os estados que entraram, infelizmente.", disse o senador.

Ciro defende que o Brasil importa parte do combustível que consome, por isso, não daria para reverter a política de preços da Petrobras,

"A pessoa dizer que o combustível é pelo real é quem não conhece o mundo. O arroz é dólar, o açucar é dolar. Tudo está dolarizado. Não vivemos em uma bolha. Uma parte do combustível é importado e não tem como colocar em real. O brasil é um exemplo para o mundo. Nossa inflação é menor que a dos EUA. O combustível é um dos mais baratos, apesar de ainda estar alto. Hoje tudo é dolarizado", afirma o ministro.

Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O ministro confirmou que o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 começa a ser pago no dia 9 de agosto.

"A populaçao deve voltar a ter um ganho econômico. Vamos, a partir do dia 9, pagar o auxílio para as pessoas que precisam. Isso vai aquecer ainda mais a economia, os comércios das pequenas cidades e vai ajudar no crescimento do PIB acima de 2% em 2022", garante.

Se o benefício será pago em 2023, caso Bolsonaro vença as eleições, Ciro acredita que sim.

"O presidente já disse que vai pagar o auxílio no próximo ano, a partir da sua vitória. Esse grupo de pessoas não pode ficar sem esse recurso. Essas pessoas são vulneráveis e não podem ficar passando fome", disse.

Para garantir o pagamento em 2023, o ministro ressalta que reformas precisarão a ser feitas, ainda este ano.

"Vamos apresentar as reformar após o período eleitoral para dar as condições de pagar o auxílio. Dentre as reformas, da economia e administrativa. Temos como fazer para as pessoas receberem esses recursos no ano que vem", finalizou.

Da Redação
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