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Atividade física pode auxiliar na redução das dores ósseas, articulares e musculares

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Foto: Freepik

 

As dores ósseas, articulares e musculares podem aparecer em qualquer fase da vida e sua ocorrência pode ser momentânea ou persistir por períodos prolongados. Dentre as possíveis causas dessas dores, estão os fatores emocionais e ambientais, como a perda de uma pessoa querida, um divórcio, uma demissão.

Também existem diversos fatores que podem contribuir para a prevenção, a redução e o alívio das dores ósseas, articulares e musculares, como a adequação dos hábitos saudáveis, buscando manter uma alimentação saudável, a qualidade do sono, ter um momento para meditar ou relaxar e praticar atividade física. A atividade física traz muitos benefícios para a saúde de modo geral e, de maneira específica, auxilia na redução de algumas dores e melhora a mobilidade e a capacidade de realizar tarefas da vida diária que podem estar comprometidas devido a essas dores, proporcionando melhor qualidade de vida às pessoas com fibromialgia, artrite reumatoide e dores na coluna, no joelho, nas mãos e nos pés, conforme explica a fisioterapeuta Karolyna Veloso Rodrigues. 

No entanto, segundo a profissional, muitas pessoas acreditam que a prática de atividade física pode agravar as suas dores e piorar o seu estado de saúde. A prática de maneira inadequada, no caso de atividades com o uso de cargas excessivas, por exemplo, ou com movimentos mal executados, pode causar prejuízos. Mas de modo geral, a atividade física deve ser inserida no dia a dia e pode trazer inúmeros benefícios para as pessoas. Karolyna enfatiza que é importante ter em mente que pessoas com dores nos ossos e nos músculos não só podem como devem inserir a atividade física no seu dia a dia. E quando houver dúvidas ou receios, é importante consultar um profissional de saúde e, principalmente, um profissional de educação física.

De acordo com o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, um adulto deve praticar pelo menos 150 minutos por semana de atividades físicas de intensidade moderada, ou 75 minutos de atividades de intensidade vigorosa. Ou ainda: 150 minutos de atividades moderadas e vigorosas, de forma combinada. Essas atividades podem ser praticadas durante o deslocamento, no tempo livre, no local de trabalho ou de estudo e nas tarefas domésticas. Oportunidades para ter uma vida fisicamente mais ativa e, consequentemente, a melhora de dores ósseas, articulares e musculares, não faltam!

Cuidados e orientações 

Pessoas com dores podem ter o auxílio da atividade física para reduzir essa sensação e para auxiliar no reestabelecimento da saúde. A maneira adequada para o melhor controle da dor deve ser norteada por profissionais da área, podendo variar de acordo com a condição, a intensidade e a variação da dor e a tolerância da pessoa atendida. Ou seja: pessoas com dores devem passar por uma análise multiprofissional para uma avaliação conforme suas queixas e expectativas sobre as dores, E para um melhor planejamento e tomada de decisão, de forma a  conduzi-las para uma recuperação adequada e efetiva.

Muitas dores nas articulações e nos ossos têm origem nas atividades laborais ou nos hábitos inadequados no dia a dia da população. Nesse sentido, a fisioterapeuta Karolyna explica que a ocupação profissional tem relação direta com a ocorrência dessas dores. E os excessos aos quais o corpo é submetido com frequência, como por exemplo manter uma postura inadequada por longos períodos e carregar peso em excesso, também são fatores agravantes para aumentar essas dores corporais e até gerar lesões. Nesse contexto, é fundamental para a melhora, a recuperação e a redução dos problemas relacionados à dor seja que realizado um trabalho conjunto da equipe com a pessoa atendida.   

Onde encontrar orientação?

Os usuários que necessitam de atendimento para orientação e norteamento de como manejar suas dores, podem ter acesso a alguns serviços de saúde da rede de atenção à saúde que contam com profissionais de educação física e da fisioterapia, que oferecem atendimento específico nesses casos. Busque informações na sua Unidade Básica de Saúde de referência.

Produzido pelo Ministério da Saúde, o Guia de Atividade Física para a População Brasileira incentiva a prática regular de atividade física e demonstra como manter uma vida fisicamente ativa em diferentes momentos. Dividida em oito capítulos, a publicação aborda a prática de atividade física em vários contextos, grupos e ciclos de vida, além de trazer recomendações sobre a quantidade, a intensidade e exemplos de atividades aeróbias, de força e de equilíbrio, com indicações para um estilo de vida ativo. Acesse agora para consultar informações e recomendações específicas para crianças de até 5 anos, crianças e jovens de 5 a 17 anos, adultos e idosos, gestantes e mulheres no pós-parto, pessoas com deficiência e para a educação física escolar.

Fonte: Ministério da Saúde

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