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No Piauí, 1.500 km de estradas viram 'crateras' devido às chuvas

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Ao participar da solenidade de entrega do título de cidadão teresinense ao vice-governador Wilson Martins, o governador Wellington Dias declarou que será necessário recuperar 1.500 quilômetros de rodovias cortadas ou esburacadas por conta das chuvas e enchentes em todo o Estado.
 
A distância é maior que uma viagem de Parnaíba, no litoral, a Cristalândia, no extremo sul (1.138km). O investimento para realizar esses trabalhos será de R$ 80 milhões, e sairá dos cofres do Estado e da União.
 

 
Dias declarou que os municípios possuem cinco ou seis vezes mais rodovias que o Estado. Por conta disso, o Governo vai colocar patrulhas rodoviárias mecanizadas para descentralizar os trabalhos de recuperação das estradas. Os R$ 80 milhões da compra das patrulhas serão divididos meio a meio entre o Piauí e Brasília.
 
O governador confirmou que ainda existem municípios isolados, mas que a Defesa Civil conseguiu acessos alternativos para não deixar as famílias desamparadas.
 

 
Wellington Dias acrescentou que os prefeitos têm 10 dias para concluírem seus relatórios para o projeto único que será levado ao Governo Federal. A previsão é de que pelo menos 14 municípios precisem de obras relacionadas a diques, seja reforma, como em Parnaíba, onde o dique foi rompido, ou de construção de novos. A partir de junho, segundo o governador, já será possível realizar obras no dique do rio Poti, na zona norte de Teresina.
 
Outras obras como as barragens de Santa Cruz e Castelo do Piauí, para represar as águas do Poti, também foram incluídas no projeto. A última barragem foi motivo de crítica do senador Heráclito Fortes (DEM/PI) na tribuna, que denunciou a não realização da mesma nas últimas duas décadas, mesmo com todo o projeto concluído.
 
Yala Sena (flash do auditório da Novafapi)
Fábio Lima (da Redação)
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