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Polícia prende suspeitos de envolvimento na morte do empresário Rafael Soares

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A Polícia Civil cumpriu nesta quinta-feira (07) mandados de prisão contra dois suspeitos de participação na morte do empresário Rafael Soares, assasinado na porta de casa durante um assalto na semana passada, no conjunto Hugo Prado, zona Sul da capital. O primeiro mandado foi cumprido contra Geovane Pereira da Silva, conhecido como Cigano. 

Ele havia sido preso em flagrante na quarta-feira, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Na ocasião, se apresentou como menor de idade, mas os policiais do DHPP descobriram que o suposto adolescente apresentava documento falso. 

Segundo o inquérito, Cigano é autor do tiro que matou o empresário Rafael Soares no último dia 26 de setembro.

A Polícia Civil também cumpriu nesta quinta-feira mandado de prisão contra Maycon Araújo de Moura, conhecido como Sapão, apontado como líder do bando especializado em roubos responsável pela morte do empresário Rafael Soares.Ele já estava recolhido no sistema prisional por outro crime. 

O delegado Francisco Costa, o Baretta, destacou que Cigano tem em seu nome dois processos no sistema judiciário. Um deles como menor de idade e outro como maior. A Policia deve ir até a Maternidade Evangelina Rosa para descobrir a data de nascimento dele. 

“Ele apresentou uma certidão de batismo. A mãe divergente e a data de nascimento 2002 e outra de 2005. O delegado está no sentido de oitiva a mãe dele senão vamos requisitar o exame antropológico dele no sentido de definir a idade dele”, pontuou Baretta. 

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

O coordenador do DHPP destacou ainda que Sapão, que seria o líder do grupo é responsável por dar informações sobre Rafael para o bando monitorava o crime através de um terceiro indivíduo já identificado. 

“Tem uma informação de um indivíduo que está sento procurado agora que estava repassando algumas informações. No ventre do caderno investigatório o delegado está em busca no sentido de que possamos prender o restante da quadrilha”, completou Baretta. 

Para o coordenador do DHPP, não restam dúvidas de que o crime trata-se de latrocínio. 

“Faltam ainda ser presos alguns. Todos os que participaram direta ou indiretamente estão devidamente identificados. Não há dúvidas de que era latrocínio. Havia toda organização para levar dinheiro, carro e também o caminhão”, destacou Baretta.

Além dos dois presos ontem, O DHPP também pediu à Justiça prisão de outros quatro membros do grupo criminoso envolvido na morte do empresário na zona Sul da capital. 

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O caso 

O empresário Rafael Soares foi abordado por homens que estavam em um carro, aguardando o momento em que ele saia de casa no conjunto Hugo Prado, no bairro Lourival Parente. Quando o empresário foi entrar no seu carro, foi abordado, mas ele correu e foi alvejado com disparo de arma de fogo.

O delegado Francisco Costa, o Baretta, pontuou que o objetivo principal dos suspeitos não era o assassinato, mas  de levar a bolsa que o empresário usava para transportar dinheiro. Não se sabe ainda se havia algum dinheiro na bolsa.

Rafael Soares ainda chegou a ser socorrido por uma unidade Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu aos ferimentos. 

 

 

 

Natanael Souza, Nataniel Lima e Tiago Melo (TV Cidade Verde)
[email protected] 

 

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