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Adidas rompe com Kanye West após comentários antissemitas

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Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

O rapper Kanye West, 45, continua sendo alvo de críticas após ter feito comentários antissemitas em suas redes sociais. A advogada Camille Vasquez, 38, conhecida por representar Johnny Depp no julgamento contra Amber Heard, deixou o processo do músico e sua ex-mulher, Kim Kardashian, 42, também se pronunciou sobre o discurso do cantor. Além disso, a Adidas encerrou a parceria com o artista.

Vasquez assumiu a defesa de West há menos de uma semana, porém, após os comentários contra a comunidade judaica, ela informou que sua empresa, a Brown Rudnick, não está disposta a defender mais o rapper bilionário. Segundo o site Page Six, a empresa ainda estaria aberta a trabalhar com o artista caso ele retire suas declarações.

O rapper se recusou a retirar as falas e afirmou, em uma coletiva de imprensa, que seu comentário "provou o ponto exato". "Vai levar todos nós para nos unirmos. Temos que conseguir a verdade antes de conseguir o amor, se não, estamos apenas amando as mentiras", completou. Ele também foi descartado pela agência de talentos de Hollywood Creative Artists Agency (CAA) nesta segunda (24).

Os comentários do cantor também o fizeram perder a parceria com a Adidas, em que divulgava a marca Yeezy. A marca alemã divulgou um comunicado nesta segunda (25) e explicou que, após um estudo aprofundado, tomou a decisão de encerrar imediatamente a colaboração com West.

"A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça", afirma a empresa no texto, divulgado pela Bloomberg.

A empresa ainda informou que o impacto negativo de curto prazo será de 250 milhões de euros (cerca de R$ 1,3 bilhão, na cotação atual) no lucro líquido do ano de 2022. Este período, o quarto trimestre, é considerado alta sazonalidade. Além disso, ele rompeu com a Balenciaga e a Vogue anunciou que a revista e sua editora-chefe, Anna Wintour, não pretendem trabalhar com Kanye West de novo.

Além disso, Kim Kardashian foi às redes sociais para criticar o discurso de ódio de seu ex-marido. "Discurso de ódio nunca é ok ou perdoável. Eu estou com a comunidade judaica e apelo que a terrível violência e retórica de ódio contra eles chegue ao fim imediatamente", escreveu em seus Stories do Instagram.

A irmã da empresária, Khloé Kardashian, 38, também se manifestou após os comentários antissemitas do ex-cunhado. Em seu perfil do Twitter, ela compartilhou uma publicação de Jessica Seinfield, casada som Jerry Seinfield. "Eu apoio meus amigos judeus e as pessoas judias", dizia a declaração.

Em meio a várias polêmicas, Kanye West também causou mal-estar recentemente em relação a sua vida amorosa. Um dia após a brasileira Juliana Nalú confirmar que está namorado o rapper, ele declarou que está solteiro, além de ter feito novas declarações a ex Kim Kardashian.

 

Fonte: Folhapress 

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