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Remédio contra Covid será vendido somente com prescrição, alerta infectologista

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nessa segunda-feira (21) a venda do medicamento Paxlovid contra Covid-19 para farmácias e hospitais particulares do país. Em entrevista ao Notícia da Manhã, o médico infectologista Carlos Henrique Nery alertou que o medicamento será vendido somente com prescrição.

“O ideal é que uma vez com o teste positivo, que pode ser feito em qualquer farmácia, a pessoa se dirija ao médico e ele vai avaliar sua condição clínica. Não adianta querer comprar na farmácia porque só compra mediante prescrição médica. O médico vai avaliar a indicação de uso naquela pessoa, o grupo de risco que ela pertencente e aí sim faz a prescrição e o paciente se dirige a farmácia para adquirir sua medicação”, explica o infectologista.

De acordo com o médico Carlos Henrique, o remédio é indicado para casos mais leves que ainda não necessitam de assistência hospitalar ou oxigênio, mas correm o risco de evoluir para quadros mais graves.

“É uma medicação cujo resultados iniciais dos estudos foram excelentes na prevenção da evolução da doença para uma caso mais grave. Deve ser indicado para pessoas que estão em risco de ter uma doença grave, com prescrição médica”, ressalta.

O Paxlovid é composto de dois antivirais, nirmatrelvir e ritonavir, e é indicado para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para a forma grave da doença.

O medicamento deve ser administrado assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

Segundo a Anvisa, a aprovação levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país.

 

 

Rebeca Lima
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