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Mulher de 46 anos é a segunda piauiense presa por atos antidemocráticos em Brasília

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Foto: Eduardo F S Lima/Estadão Conteúdo

A segunda piauiense presa em Brasília por participação nos atos antidemocráticos é uma mulher de 46 anos. A confirmação foi feita pela Secretaria Estadual de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) nesta quarta-feira (18), por meio de nota:

Leia a nota na íntegra:

A Secretaria Estadual de Segurança Pública, através do Gabinete de Crise Contra Atos Antidemocráticos, confirma a prisão da piauiense Edigleuma Maria da Rocha, em Brasília. Ela é acusada de envolvimento em atos contra o Estado Democrático de Direito, no dia 08 de janeiro no Distrito Federal. Até o momento foram presos dois piauienses.

Além Edigleuma , o Gabinete de Crise Contra Atos Antidemocráticos criado pela SSP-PI já havia confirmado a participação de João de Oliveira Antunes Neto, de 19 anos, na manifestação golpista que atacou prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Natural do município de Dirceu Arcoverde, o piauiense estava morando na capital federal há algum tempo. 

Ambos os piauienses constam na lista divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal e já participaram de audiência de custódia. João de Oliveira Antunes Neto teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e enquanto que Edigleuma Maria da Rocha ainda aguarda um parecer do STF.

O secretário estadual de Segurança, Chico Lucas, já havia confirmado a existência desses dois manifestantes entre os 1.398 que haviam sido presos por conta dos atos terroristas, mas pontuou que ainda estava em investigação a possibilidade de participação de outros piauienses nos atos em Brasília.  

Investigação em andamento

Gerente de Inteligência da Polícia Civil e membro do Gabinete de Crise Contra Atos Antidemocráticos da SSP, o delegado Yan Brayner ainda reiterou que está apurando a informação sobre ônibus que teriam saído do Piauí com manifestantes para os atos em Brasília. “Isso ainda precisa ser aprofundado, demais informações. Estamos apurando, para identificar possíveis caravanas que se deslocaram”, finalizou.

Breno Moreno
[email protected]

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