Cidadeverde.com

Wellington Dias reage: "Não é hora de apontar os culpados"

Imprimir
O governador Wellington Dias (PT) afirmou durante coletiva com a imprensa em Cocal (a 268 km) que “não é hora de buscar culpados”, mas de localizar os desaparecidos. Após reunião de mais de três horas, o governador informou que o Estado vai definir um plano de reconstrução para 1.050 famílias atingidas diretamente com o rompimento da barragem Algodões I e construirá 770 casas.
 
 
Sobre a nota do engenheiro Luiz Hernane que nega ter determinado o retorno das famílias na barragem Algodões I, o governador reafirma que é um desastre imprevisível.

“Em relação à nota é uma posição pessoal dessa pessoa (se referindo ao engenheiro Luiz Hernane). Ninguém poderia prever. Ninguém de bom senso, nem os institutos meteorológicos que poderíamos prevê que do outro lado da serra no Ceará uma chuva de 142 milímetros ocorrida em poucas horas nos municípios de Santana do Acaraú, Sobral, Tianguá e Vicoça”, afirmou.

De acordo com o governador a maior chuva da história do Piauí ocorreu este ano nos dias 30 de abril e 1º de maio, que foi de 118 milímetros. A chuva que causou desastre em Santa Catarina foi de 150 milímetros, disse o governador. “Então qualquer um seja ele engenheiro, seja ele metereologista não poderia prevê um fenômeno como esse”, disse.

“Eu devo dizer que sofro muito. Não tem no mundo quem consiga pagar ou substituir a dor dessas pessoas que tiveram seus entes queridos perdidos”.

Ele confirmou que até agora são sete óbitos e duas pessoas desaparecidas. O governador pediu que os números de mortes fossem concentrados na divulgação da Defesa Civil para evitar pânico e especulações de números. Dias divulgou que as meninas desaparecidas são Raissa Alves dos Santos, 1 anos três meses, e a Taissa Alves dos Santos, de 9 anos. São duas irmãs da comunidade Angico Branco.

 
Flash Yala Sena (Direto de Cocal)
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais
Tags: