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Delegado aguarda perícia para concluir inquérito que investiga morte de cavalo

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Foto: Reprodução

O delegado Williame Moraes, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), aguarda laudo de necrópsia para concluir o inquérito que investiga a morte de um cavalo no bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina

Segundo a denúncia, o animal foi enforcado por manejo inadequado da equipe do Centro de Zoonoses, o que teria ocasionado o óbito. O caso aconteceu dia 18 de janeiro. Parte da ação foi filmada e o vídeo circulou indignando internautas através das redes sociais. 

Ao Cidadeverde.com, o delegado afirmou que as partes envolvidas já foram ouvidas e que o laudo será a peça chave para concluir o inquérito. 

“Tinha uma suspeita de que o cavalo tinha uma doença pré-existente. Mas queremos saber se foi falta de preparo da equipe ou algum outro fator. A perícia vai nos dizer. O laudo deve sair em 30 dias”, destacou o delegado. 

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com 

O caso 

O animal estaria se alimentando quando foi laçado com uma corda e acabou sendo supostamente estrangulado. O delegado Willame Moraes explica que está sendo apurado o crime de maus-tratos e adianta que já oficiou ao Centro de Zoonoses. 

"Foi uma ação mal sucedida que veio a matar esse animal. Já ouvimos o carroceiro, entramos em contato com a Gerência de Zoonoses para que nos apresente esses funcionários para gente ter uma visão de tudo o que aconteceu e possa chegar de forma bem clara ao Judiciário", explica o delegado. 

Perdi minha fonte de renda

O cavalo se chamava Sheldon tinha cerca de sete anos e era do carroceiro Júlio César que se emociona ao lembrar do animal. 

"O cavalo era quem me ajudava a sustentar minha família e me ajudava a ter renda. Agora fiquei desamparado. Dependia dele pra trabalhar, cuidar dos meus filhos, pagar minhas contas, alimentar meus filhos [...]  meus filhos todos gostavam dele, e eu também. Minha filha mais nova chorou, ela era muito apegada a ele. Vou ficar com saudades! gostava muito dele. Ele era parte da minha família, era como se fosse irmãos dos meus filhos, a gente conversava com ele. Me ajudava a trabalhar e ajudava a sustentar meu filhos. Estou sem o amigo e sem ferramenta de trabalho", lembra o carroceiro que diz que Sheldon atendia pelo nome e relinchava ao passar por ele.

Foto: Paula Sampaio / Cidadeverde.com 

 

Nataniel Lima
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