Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, rebateu nesta sexta-feira (17) as críticas referentes ao aumento de blitze em Teresina e afirmou que elas serão mantidas.O gestor destacou que não se pode normalizar andar no trânsito de forma irregular.
A polícia tem aumentado a quantidade de blitze que são realizadas no estado. As ações ajudam na recuperação de veículos roubados, armas, drogas e objetos ilícitos, mas a apreensão de veículos em situação irregular, principalmente motocicletas, tem virado alvo de críticas.
Chico Lucas garantiu que não vai reduzir as ações de fiscalização por causa das reclamações e pontuou que os acidentes de trânsito são a terceira causa de morte no Piauí.
“O cidadão tem direitos e deveres, todo mundo tem que cumprir a lei. O trânsito é terceira causa de morte no Piauí, as pessoas morrem porque bebem e dirigem, não usam capacete, não respeitam a lei e vamos continuar como política de estado de combate as ocorrências de trânsito. Quantos de nós perdemos amigos por violência de trânsito? Nós vamos normalizar isso? Vamos sucumbir a meia dúzia que criticam, se grande maioria da população aplaude?”, destacou.
Chico Lucas ainda disse que o objetivo não é apreender o veículo do trabalhador e pontuou que existe um projeto que tramita na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) que garante isenção no pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de motos até 150 cilindradas.
“O governador para calar os críticos baixou o IPVA, que até 150 cilindradas será zero, o licenciamento R$ 49, então uma pessoa para manter a moto licenciada em dia, ela gasta menos de R$ 5 reais por mês, que é menos que uma cerveja”, disse.
Ele destacou que as críticas são de pessoas que não querem respeitar a lei. “Qual o motivo da crítica? É que a pessoa não quer respeitar as regras. As blitzen continuarão, pois são para salvar vidas, colocar ordem no trânsito, não podemos continuar sendo uma civilização que acha normal andar de moto sem capacete, nós estamos em 2023, o capacete existe há décadas, e isso mostra como o Piauí é atrasado em civilidade, mas temos muito mais pessoas progressistas que estão do nosso lado”, finalizou.
Bárbara Rodrigues e Tiago Melo
[email protected]
