Foto: Arquivo/Cidadeverde.com
O ex-controlador Ricardo Teixeira afirmou nesta quinta-feira (23) em depoimento à Comissão Especial da Câmara que auditoria realizada pelo órgão em 2021 identificou falhas em procedimentos, mas que não é possível afirmar a existência de irregularidades. O grupo na Câmara investiga denúncias feitas pelo vice-prefeito Robert Rios (sem partido) sobre denúncias sobre o pagamento sem empenho na Fundação Municipal de Saúde (FMS).
“A auditoria não incentivou nenhum desvio de recurso, pois não era a finalidade da auditoria. Encontramos a necessidade de melhora de procedimentos processuais para a economia de recursos”, declarou.
Entre os achados da Comissão Especial estiveram a ausência de lei instituidora da vantagem, falta de padronização dos valores pagos, falta de informações mínimas nas solicitações de pagamento, pagamentos indevidos de taxa de insalubridade (total e parcial), continuidade de pagamento a servidores em disposição, contratações precárias (sem vínculo), ausência de controle no prazo final de contratação dos substitutos.
O ex-controlador defendeu a implementação um ponto eletrônico e disse que o atual sistema está sujeito a erros.
“A implementação de um ponto eletrônico e de um sistema eletrônico. Esse pagamento de plantões é originado a partir da escola dos órgãos, só que o controle da escala é sujeita a erros. Encontramos divergências quanto ao valor de plantões”, declarou.
Na próxima semana será o ouvido o ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque.
Paula Sampaio
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