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Clara Leal defende retorno da comissão de licitação para a Fundação de Saúde

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Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com 

A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), enfermeira Clara Leal, quer o retorno da comissão de licitações para o órgão, após denúncias de irregularidades envolvendo a Fundação

Ao Cidadeverde.com, a enfermeira lamentou que a FMS esteja envolvida em investigações de desvio de recursos públicos. Segundo Leal, toda a nova gestão da pasta está empenhada em dar respostas às autoridades sobre as denúncias. 

Uma das mudanças previstas para evitar que a FMS volte ao centro das investigações, segundo a enfermeira, é o retorno da comissão de licitação para a Fundação. 

“A FMS tinha sua comissão. Mas, no início de 2021, ela foi levada para a Secretaria Municipal de Administração. Ficou uma central única para licitar, e agora a gente está trabalhando para encaminhar ao Legislativo um projeto de lei, propondo uma reforma administrativa, que inclui o retorno dessa comissão para Fundação”, explicou a presidente da FMS.

Denúncias 

O vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, realizou denúncias que culminaram em uma CPI na Câmara de Vereadores sobre uma funcionária da Prefeitura de Teresina que estaria centralizando todas as comissões de licitações sob o comando dela para promover irregularidades e desvio de recursos. 

Essa pessoa seria, segundo Robert Rios, uma mulher de nome Andreia. 

Foto: Nataniel Lima / Cidadeverde.com 

Andreia Pessoa, então secretária imediata do prefeito Dr Pessoa, foi convocada para uma audiência na Câmara e prestou depoimento aos membros da CPI. Na oportunidade, ela negou qualquer participação em ações de desvio de dinheiro. 

“Não tenho vergonha em dizer que trabalho. Querem colocar pra mim ações que nunca participei. É muito triste participar de uma audiência como essa sobre fatos que você não fez. Só vivo com o dinheiro do meu salário”, explicou Andreia Pessoa, ex-secretária imediata do prefeito Dr Pessoa. 

Andreia pediu exoneração do cargo no dia 23 de fevereiro, após as denúncias de Robert Rios. Na audiência, ela explicou que não sou política, mas técnica.

“Não tinha qualquer poder de decisão. Não sou gestora de pasta. Com meu conhecimento, auxiliava o prefeito. Esses processos tinham parecer da PGM, da Controladoria do Município. Quando o processo não tinha ou a matéria era mais complexa, fazia o questionamento técnico e jurídico”, explicou a ex-secretária imediata. 

 

Nataniel Lima
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