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IBGE fará perfil econômico que impacta no PIB e faz apelo aos empresários

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai ouvir 3,6 mil empresas nos segmentos da indústria, comércio, construção civil e serviços para traçar o perfil econômico do Piauí. A amostragem  tem impacto direto na base do  cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) no estado. O Piauí tem mais de um milhão de empresas, mas serão ouvidas uma parcela do empresariado para a estatística. O IBGE enfrente resistência dos empresários em preencher os dados e hoje, durante lançamento da pesquisa, os pesquisadores alertaram para a importância do preenchimento dos dados. 

As empresas serão ouvidas por meio de um questionário eletrônico. Serão coletadas informações sobre pessoal ocupado, salários, receitas, lucros, áreas de atuação que vão balizar também o cálculo do PIB que mostrou que o Piauí ocupou o 21° maior do país em 2021. 

A divulgação das pesquisas estruturais serão divulgadas nos meses de maio, junho e julho, de acordo com cada segmento. 

Leonardo Passos, superintendente estadual do IBGE no Piauí, destaca a importância do "censo das empresas" na abertura de novos negócios, bem como o desempenho no mercado. 

"Por meio dessas informações, vamos poder conhecer melhor a realidade do estado, como é o comportamento do comércio, quantas pessoas estão envolvidas no comércio, o lucro e receita das empresas. São dados importantes para o planejamento governamental quanto para investimentos privados. Para instalar uma indústria ou comércio, as empresas fazem uma análise de mercado. Então, mais uma vez a importância de ter esses dados", destaca Passos. 

Ele cita que as pesquisas são importantes para o cálculo do PIB do estado e dos municípios piauienses. 

"Vamos saber quantas pessoas estão empregadas da construção civil, como é o comportamento disso ao longo da década e isso, com certeza, será revertido em ações como em investimentos privados", reforça o superintendente do IBGE no Piauí.

A prestação de informações ao IBGE é obrigatória e todos os dados fornecidos são confidenciais e usados exclusivamente para fins estatísticos.

"Há uma lei que obriga as empresas a repassarem informações. No entanto, a gente foca muito na questão da cidadania até mesmo para as próprias empresas possa saber como está o segmento. Além disso, os dados são sigilosos", diz o superintendente do órgão.

 

Graciane Sousa
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