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Fisioterapeuta faz alerta sobre uso do cigarro eletrônico: “não existe segurança alguma"

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O fisioterapeuta Alberoni Lemos em entrevista ao Jornal do Piauí fez um alerta sobre os perigos do uso do cigarro eletrônico que causa lesões pulmonares e possui mais nicotina que um cigarro convencional.

O uso de cigarros eletrônicos tem crescido e gerado muita preocupação entre os especialistas. Considerada uma prática recente, estudos apontam que o uso desse tipo de dispositivo causa lesões pulmonares.

“Já foi descoberto nos Estados Unidos uma doença causada pelo cigarro eletrônico. São doenças pulmonares. Lá nos Estados Unidos, o Centro de Controle de Doenças percebeu que pessoas jovens estavam dando entrada nos serviços de saúde, nas UTIs, com um quadro de inflamação pulmonar severa, aguda e muito grave. Muitos desses tiveram que ir para transplante pulmonar, muitos intubados. É uma doença comprovada”, explicou.

Fotos: Gabriel Paulino/Cidadeverde.com

Ele destacou que esse tipo de dispositivo possui muito malefícios assim como o convencional. “Não existe segurança alguma sobre uso de cigarros eletrônico. Já se sabe que existem pelo menos 80 substâncias cancerígenas nesses cigarros eletrônicos. Outras coisa é o controle que é menor ao convencional. Desde 2009 é proibida a comercialização do cigarro, então muitos não são fiscalizados”, destacou.

Alberoni Lemos explicou que os estudos sobre o cigarro eletrônico são recentes, mas que já se sabe que é perigoso para o organismo. Parar de fumar e fazer fisioterapia é considerado essencial para restabelecer a saúde.

“Dependendo do grau de comprometimento temos alguns resultados, com fisioterapia e acompanhamento médico. Mas o importante é deixar de fumar o quanto antes. Existem alguns que deixam o cigarro convencional para o eletrônico com a intenção de deixar fumar, mas não funciona, é uma péssima ideia. O cigarro eletrônico chega a ter a quantidade de sete vezes mais nicotina que o convencional, o cigarro eletrônico chega a ter a quantidade de 60 cigarros convencionais, então não é uma boa ideia. Até no cigarro convencional quando a pessoa quer deixar de fumar, ela começa a reduzir, mas no eletrônico não tem como controlar”, destacou.


Bárbara Rodrigues
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