Novo presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FMC), Neto do Angelim afirmou em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (16) que sua principal meta será a descentralização das ações do órgão. Segundo o gestor, a intenção é levar atrações culturais para comunidades de Teresina.

"Quero levar alguns projetos culturais, projetos grandes que temos em Teresina, para as comunidades. Esse último final de semana tivemos o Encontro de Chorinho, um público específico, mas tem comunidades que nem conhecem o chorinho, então é interessante que você leve”, destacou. 

Além da descentralização, Neto do Angelim pontuou a realização de grandes eventos na capital piauiense. Ele citou a realização de um encontro de Bumba-Meu-Boi e adiantou que a programação do São João já está sendo discutida e elaborada pela nova equipe da FMC.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

“Toda cultura que existia, todos os projetos culturais que tinha nas comunidades, vamos tentar retornar. As nossas bandas, nossas orquestras, nossos projetos com as crianças nas escolas para que possam surgir grandes músicos em Teresina”, frisou. 

Dívidas da antiga gestão

Nomeado para a presidência da FMC na última segunda-feira (15), Neto do Angelim disse que nesses primeiros dias tem conversado com a equipe administrativa e financeira para levantar informações a respeito de supostas inconsistências relatadas pelo prefeito Dr. Pessoa (Republicanos).  

“O prefeito alega gastos altos no carnaval. Vou levar todas essas despesas a ele para que a gente comece a pagar. A gente pede paciente a todos os fornecedores e pessoas que prestaram serviço que dentro do possível vamos resolver tudo”, assegurou.

Segundo o novo gestor, a FMC acumula dívidas relacionadas ao Corso e Carnaval de 2023. "Foi bem alto o orçamento. Fizemos o levantamento e temos em torno de R$ 1,5 milhão para pagar a artistas, mão de obra, palco e estrutura. São dívidas que as pessoas prestam serviço devem receber”, concluiu.

Breno Moreno 
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