Foto: Natanael Souza/ Cidadeverde.com
Em Teresina, as reclamações diárias por falta d'água caíram de 1.500 para 15 em seis anos. Segundo o presidente da Águas de Teresina, Jacy Prado, os investimentos da concessionária refletem também na saúde dos teresinenses com a redução, no mesmo período, das internações por diárreia em 68%.
"Reduzimos os indicadores de internações de doenças de veiculação hídrica, basicamente, entregando água de qualidade na torneira do teresinense e coletando e tratando esgoto. Outro problema crônico quando assumimos em 2017 era a falta de água. A gente tinha 1.500 reclamações por dia, hoje temos 15 que, na verdade, não é falta d´água, são problemas pontuais. Tudo isso teve um custo, um investimento bastante alto", destaca Prado.
Ele contabiliza que foram aplicados R$ 1 bilhão para melhorias no abastecimento. Jacy Prado menciona ainda um pacote de investimentos em esgotamento sanitário no valor de R$ 300 milhões.
"Para elevar os indicadores de esgotamento sanitário de 42% para 59%, que indica que 59% da cidade vai estar com rede de esgoto na porta de casa, ou seja, a dona de casa vai ver a rede em sua casa, vai receber as visitas dos nossos agentes socioambientais e vai poder conectar seu esgoto", destaca o presidente.
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Rogério Tavares, vice-presidente de relações instucionais da Aegea, elenca os avanços em saneamento na cidade.
"Teresina é um case de sucesso, evoluiu muito no quesito saneamento. Quem está aqui há muito tempo lembra da falta d'água recorrente na Capital e agora conseguimos universalizar a parte de abastecimento de água. Toda zona Urbana da cidade já tem água suficiente na torneira. Conseguimos elevar os indicadores de esgoto para 42% [assumimos com 19%] e daqui a dois anos, em 2024, vamos ter um indicador com 59%. Teresina passa a despontar nos rankings das cidades mais saneadas", diz Tavares.
Da Redação
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