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Teresina registra mais de 2.400 casos confirmados de dengue neste ano, diz FMS

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Foto: Fiocruz

Boletim epidemiológico divulgado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, no dia 26 de junho, aponta que a cidade já tem 2.481 casos confirmados de dengue neste ano de 2023. O mosquito aedes aegypti se prolifera em água parada, principalmente durante o período chuvoso.
 
No último boletim, de 12 de junho, eram 2.315 casos confirmados, então ocorreu um aumento 166 casos em 14 dias. A cidade também já conta com 3.859 casos notificados. Até o momento não existe nenhuma morte pela doença. Segundo a Vigilância Epidemiológica, os casos seguem em queda com redução de 16% nos casos, na últimas duas semanas.
 
Já a Chikungunya, que também é transmitido pelo mosquito aedes aegypti, a cidade possui 1.380 casos notificados, o que é um aumento de 279 casos em 14 dias. A doença já tem 1.830 casos notificados, sem óbitos.
 
O Zika Vírus segue com cinco casos confirmados e 26 notificações da doença, onde também não foram registradas mortes.
 
Os dados seguem em baixa se comparados ao ano de 2022, onde Teresina teve mais de 16 mil casos confirmados de dengue e 11 mortes durante todo o ano.
 
Nova vacina
 
A nova vacina contra a dengue, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, ficou disponível para aplicação no Brasil a partir desta semana. Apelidado de Qdenga (TAK-003), o imunizante é o primeiro liberado no país para pessoas que nunca tiveram contato com a doença e será ofertado em clínicas privadas.
 
Segundo a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), o custo da aplicação da vacina deverá variar entre R$ 350 e R$ 500, dependendo do estado.
 
O registro da Qdenga foi aprovado em março deste ano, sendo aplicada em duas doses, com intervalo de três meses. O imunizante, com eficácia de 80,2%, é indicado para crianças acima de quatro anos e pessoas até 60 anos e pode ser aplicado em cidadãos que já foram infectados pelo vírus.
 
Cuidados
 
Atente-se aos vasos de plantas
  • Coloque areia até a borda dos pratinhos para evitar o acúmulo de água. Alternativamente, lave-os uma vez por semana com sabão e escova.
Livre-se de objetos que acumulam água
  • Dê o destino correto a latas, garrafas, potes, pneus e qualquer outro tipo de objeto que possa servir como criadouro, optando pela reciclagem sempre que possível.
Armazene garrafas da forma correta
  • Se você deseja guardar garrafas e outros objetos que podem acumular água, armazene-os tampados ou com a boca para baixo.
Evite a contaminação de calhas e caixas-d’água
  • As calhas devem ser mantidas desobstruídas e livres de folhas e galhos, enquanto a caixa-d’água deve estar sempre bem tampada.
Higienize recipientes que armazenam água
  • Tanques, barris e tonéis utilizados para guardar água da chuva, por exemplo, devem ficar tampados e ser higienizados semanalmente com escova e sabão. As piscinas devem ser tratadas com cloro.
Tenha cuidado com o lixo
  • Amarre bem as sacolas e deposite-as em lixeiras fora do alcance de animais. Não jogue lixo em terrenos baldios.
Utilize proteção individual
  • As medidas coletivas de proteção podem ser complementadas com cuidados como o uso de repelentes e inseticidas, a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas e a preferência por roupas de mangas compridas
 
Bárbara Rodrigues
[email protected]
 
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