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Moradores temem queda de árvores em locais públicos de Teresina

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Árvores centenárias e imponentes em praças e pontos públicos da capital impressionam pela beleza, mas ao mesmo tempo, trazem preocupação para quem passa diariamente por esses locais. É o caso da Praça Saraiva, no Centro de Teresina, onde uma árvore foi atingida pelas chamas de um ônibus incendiado no local no ano passado.

“Uma árvore dessa aí, do jeito que ela está enfraquecida através do fogo do ônibus, a qualquer hora pode cair porque já rachou uma parte e o Corpo de Bombeiros já veio para executar o serviço”, disse um taxista.

“Essas árvores todas aqui sapecadas e qualquer hora pode cair, danificar e matar a gente também se for o caso porque ninguém sabe que horas ela vai cair”, acrescentou outro trabalhador.

A advogada e doutora em Meio Ambiente, Debora Galvão, esclarece de quem é a responsabilidade da manutenção, preservação e proteção dessas árvores.

“Primeiro a gente tem que entender que essas situações de poda de árvores elas são disciplinadas através de normas locais e o município é que vai disciplinar através de uma norma como vai se dar essa questão da urbanização, da arborização, de quando pode acontecer a poda. As pessoas que necessitam fazer esse tipo de procedimento, elas devem entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente para poder regularizar a situação e não fazer por conta própria”, destaca a advogada.

Na sexta-feira (23), uma árvore atingiu cinco estudantes de uma escola no município de José de Freitas. Uma das crianças foi internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com fraturas no fêmur, costela e lesão na coluna e em seguida transferida para o Hospital Getúlio Vargas (HGV).

Segundo a direção da unidade escolar, a árvore iria passar por uma poda na data do acidente.  

Já no dia 15 de maio, carros foram atingidos por uma árvore que caiu na Avenida Nossa Senhora de Fátima, zona Leste de Teresina. O trânsito no local chegou a ser interditado para a remoção dos galhos.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM) orienta que em caso de situações emergenciais, uma equipe de resgate deve ser acionada imediatamente.

“A gente sempre recomenda que a não ser que seja um caso de necessidade ou urgência extrema, que podem haver, existem alguns casos que a própria pessoa consegue identificar de forma visual essa urgência, então se acione uma equipe como o Corpo de Bombeiros, não é necessária uma autorização ou aguardar uma autorização para esses casos. Contundo, em casos menos graves ou que há uma dúvida se deve ou não ser retirado, a gente recomenda que seja comunicado a SEMAM, para que a secretaria despache a equipe responsável para que ela faça esse monitoramento e faça a tomada de decisão emitindo assim a autorização de supressão”, acrescenta o analista ambiental Renan Castelo Branco.

 

 

Com informações Idria Portela (TV Cidade Verde) 
[email protected]

 

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