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Ponte precária na zona rural de Picos, ameaça comunidade local

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A ponte que conecta o Povoado Alegre ao povoado Apico, sendo o único acesso para os moradores transitarem, encontra-se em uma situação delicada e com a estrutura comprometida, correndo risco de desabamento. Os residentes e suas famílias temem pelas consequências dessa situação. 

Há cinco meses, os moradores do Povoado Alegre vivem com insegurança e medo, pois o único caminho que os conecta ao município de Picos pode desabar a qualquer momento. Mesmo tendo sido interditada em fevereiro deste ano, o tráfego pela ponte ainda é intenso, pois além do Povoado Alegre, ela também é utilizada por outras localidades.

Os moradores expressam preocupação com a possibilidade de um acidente grave, já que a queda de um veículo na ponte pode resultar em ferimentos graves ou até mesmo perda de vidas. Além disso, o constante fluxo de água sobre a ponte durante o período chuvoso tem piorado a situação.

Foto: Maria Ivonete

 

A ponte foi construída há 7 anos, com um investimento de quase meio milhão de reais dos cofres públicos. No entanto, a estrutura apresenta falhas na construção e os moradores questionam o uso adequado dos recursos destinados à obra. Atualmente, a ponte está repleta de buracos, e a população depende desse acesso para o tráfego de veículos. 

De acordo com relatos dos moradores, a ponte é de grande importância, principalmente durante o período chuvoso, quando a água chega a atingir a altura da cintura. O desvio mais próximo fica a cerca de doze quilômetros de distância, o que dificulta ainda mais a mobilidade dos residentes, muitos dos quais são crianças e idosos. Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) não consegue acessar a área para prestar socorro em casos de emergência.

Foto: Maria Ivonete


Diante do risco iminente de um grave acidente, os moradores clamam pela atenção e ação imediata do poder público para resolver o problema. Até o momento, as tentativas de contato com a prefeitura de Picos, por meio da secretaria de obras do município e do secretário Pedro Pio, não obtiveram resposta.

por Edielson Mota

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