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Médico reforça cuidados para evitar doenças respiratórias durante o período seco

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Com a chegada do período seco, as doenças respiratórias ficam cada vez mais comuns. Somente nesta semana, cerca de 24 cidades do Piauí vão estar com a umidade relativa do ar entre 20% a 30%, índice considerado abaixo do ideal. Em entrevista ao Notícia da Manhã, no quadro Saúde, o médico otorrinolaringologista, Erick Barros, reforça os cuidados para evitar os sintomas. 

“O que a gente recomenda nesse período é que as pessoas tenham um cuidado redobrado com a ingesta hídrica. O ideal é você tomar cerca de 30 a 40 ml por quilo/dia de água e isso vai dá mais ou menos uns 3 litros de água para a maioria das pessoas e o ideal que essa ingesta seja fracionada ao longo do dia. Deve evitar atividades ao ar livre no período de maior insolação, entre 10h e 3h da tarde, utilizar um umidificador de ar tanto no ambiente de trabalho como no local que você dorme, lavar o nariz e os olhos com soro fisiológico”, reforça o médico.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal para a saúde é que a umidade do ar seja superior a 50%. Quando está abaixo disso, o Dr. Erick Barros destaca que a via respiratória pode sofrer em contato com o ar seco.

“O que é recomendado é que a umidade do ar seja acima de 50%, no segundo semestre esses níveis caem muito e muitas vezes no Piauí a gente tem níveis abaixo de 30% que já são níveis considerados críticos pela Organização Mundial de Saúde. Nesse nível, praticamente todas as pessoas vão apresentar algum tipo de sintoma. Toda a nossa via respiratória, o nariz, a garganta, a laringe, a traqueia e até os pulmões eles podem sofrer porque eles vão está tendo contato com um ar muito seco”, explica.

Com a via respiratória fragilizada, as infecções e inflamações acabam ocorrendo mais maior facilidade.

“A umidade do ar é a quantidade de água que a gente tem no ar que a gente respira. Isso é importante para a gente manter as nossas vias respiratórias umidificadas, protegidas. Quando a gente respira um ar muito seco isso afeta o nosso nariz, a nossa garganta, então essa regiões elas ficam inflamadas e mais fragilizadas e isso favorece a ocorrência de infecções, inflamações, o que causam sintomas como dor de garganta, por exemplo”, destaca o otorrinolaringologista.  

 

Da Redação 
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